A ascendência e descendência: Fontes - Coelho - Silva - Pereira - Colaço - Xavier -Madeira - Fragoso - Vargas (Santarém/Várzea) e Faustino - Carreira (Santarém/Moçarria) com ligação a outros troncos
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Fontes
ADS/Reg.Par. Várzea l.º B ass. nº 168 ano 1839.
ADS/Reg.Par. Várzea l.º C ass. nº 165 ano 1866.
CRC Santarém l.º O ass. nº 6 ano 1921.
JFVárzea L Cemitérios
Francisco Vargas (14)
* Santarém, Várzea, Casais da Fonte de Vilgateira 22.10.1839 + Santarém, Várzea, Vilgateira 07.01.1921
Pais
Pai: Joaquim Vargas (28) * c. 1802
Casamentos
Santarém, Várzea 21.11.1866
Filhos
Notas Biográficas
  • Também usava Francisco Vargas Moço e foi-lhe transmitido o antropónimo Vargas pela via varonil de seu pai.
  • Foi baptizado no dia 4 de Novembro de 1839 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Várzea pelo padre António Fragoso de Rhodes e foi padrinho seu tio materno e sogro Francisco Fragoso.
  • Casou com 26 anos de idade. A celebração foi feita na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Várzea pelo prior António Fragoso de Rhodes, tendo testemunhado Policarpo José de Sousa, tesoureiro daquela igreja e o padre Manuel Galdino Franco, do Seminário de Santarém. Os noivos eram primos em 2º grau e para casarem sem impedimento de consanguinidade apresentaram Carta de Sentença Eclesiástica e pagaram bula. Deste casamento nasceram oito filhos, tendo falecido o 4º e o último, ambos também de nome António. Dos restantes seis todos atingiram a idade adulta e apenas a Maria da Conceição, a Joaquina e o António deixaram descendência.
  • Sua mãe Maria Joana Fragoso era irmã do seu sogro Francisco Fragoso, por isso este era também seu tio.Tinham, por essa razão, dois avós comuns (Francisco Fragoso e Maria Joanna que por sua vez eram primos). Por estes motivos os seus actuais descendentes apenas tiveram seis bisavós em vez dos oito habituais.
  • Os seus herdeiros partilharam entre si 39 prédios rústicos e urbanos, foros e rendas que faziam parte do património do casal. Estes prédios são o fruto da união matrimonial que reagrupou parte do património que nas duas anteriores gerações havia sido disperso.
  • Era um homem distinto, que vestia ao jeito do bairro de Santarém e que usava sempre um chapéu de aba larga. Reunia em sua casa de Vilgateira amigos que eram também seus companheiros de caça.A sua adega era conhecida no meio cultural de Santarém como a “Adega do Vargas”. A sua frequência está bem identificada nos registos fotográficos que nos legou, onde é visível o bom viver do último quartel do séc.XIX e início do séc.XX.
  • Tinha mesmo uma casa onde esses seus amigos pernoitavam nos dias de caça. Não existem documentos ou registos fotográficos que o confirmem mas relatos orais que referem a presença do rei D. Carlos I como seu amigo pessoal e companheiro daquelas caçadas.
  • Tinha uma intensa actividade agrícola, com lagar de azeite e adega, predominando a produção de azeite, vinho e cereais, culturas tradicionais da região.
  • Morreu na sua casa em Vilgateira com 82 anos de idade, vítima de septicemia. Nâo deixou descendentes menores e não fez testamento.
  • Foi sepultado no antigo cemitério da Várzea e mais tade as suas ossadas foram trasladadas para o Talhão A Fila 3 Coval 7 no cemitério do Alto da Olaia, Várzea
Notas
  • Viveu durante os reinados de D. Maria II, D. Pedro V, D. Luis, D Carlos I e D. Manuel II. Conheceu ainda seis Presidentes da República. Os factos de maior relevo que presenciou foram a abolição da pena de morte e a revolução da Maria da Fonte, a inauguração do telégrafo e do caminho-de-ferro, o Mapa Cor-de-rosa, o regicídio e a implantação da república. Viveu ainda a 1º grande duerra.
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