A ascendência e descendência: Fontes - Coelho - Silva - Pereira - Colaço - Xavier -Madeira - Fragoso - Vargas (Santarém/Várzea) e Faustino - Carreira (Santarém/Moçarria) com ligação a outros troncos
Página Inicial | Contacto
 



Fontes
ADS/Reg.Par. Várzea l.º B ass. nº 380 ano 1848.
ADS/Reg.Par. Várzea l.º C ass. nº 3 ano 1870.
Reg.Par. Vãrzea l.º O ass. nº 13 ano 1931.
CRC Santarém l.º O ass. nº 724 ano 1931.
Maria Augusta da Silva (9)
* Santarém, Várzea, Casais da Cabritada 19.08.1848 + Santarém, Várzea, Casais da Fonte de Vilgateira 20.11.1931
Pais
Casamentos
Santarém, Várzea 21.02.1870
Filhos
Notas Biográficas
  • Era proprietária e doméstica.
  • Foi baptizada com o nome de Maria na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Várzea, pelo pároco António Fragoso de Rhodes e foram padrinhos Domingos Rosa e sua mulher Maria da Graça, moradores na Isenta. Mais tarde recebeu o segundo nome de Augusta e tomou o antropónimo Silva que recebeu pela linha varonil de seu pai.
  • Tinha a alcunha de Tufa, cujo significado ninguém sabe explicar, alcunha que 100 anos depois foi dada a sua bisneta Maria Augusta Faustino Fontes.
  • Senhora de baixa estatura mas muito bonita, cúmplice e bondosa, que escondia no bolso do seu avental algumas moedas da venda dos ovos para oferecer à sua neta Maria José. Todos os filhos lhe dedicavam muito afecto e carinho. Enquanto o Joaquim aos domingos a visitava na companhia de alguns dos seus alunos, o António editou em 1946 um livro de poesia lírica que lhe dedicou postumamente.
  • Casou aos 22 anos na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Várzea, tendo a cerimónia sido presidida pelo pároco António Fragoso de Rhodes. Foram testemunhas o João Pereira Colaço, casado com Catarina da Graça Xavier Madeira, e José Xavier Madeira, solteiro, ambos filhos de João Xavier Madeira, proprietários e moradores no lugar da Perofilho.
  • Todos os anos, pelo verão, ia às festas da Senhora da Saúde na Ribeira de Santarém. Saia da Fonte de Vilgateira e enquanto os rapazes e as raparigas que a acompanhavam, entre eles seu filho José Augusto, ornamentavam os carros de bois ela fazia fritos para comerem pelo caminho. Este relato foi feito pela Ti Amélia Paulino, hoje (2006) com 95 anos de idade, que quando faz fritos no Natal ainda diz “não há fritos como os da Ti Maria Augusta”.
  • Faleceu de caquexia senil na sua casa nos Casais da Fonte de Vilgateira, com 83 anos de idade e foi sepultada no antigo cemitério da Várzea. Supõe-se que as suas ossadas foram trasladadas para o novo cemitério, no Alto da Olaia, Fila 9 coval 7, juntamente com seu marido Francisco Augusto.
Notas
  • Conheceu vários Reis, tais como D. Maria II, D. Pedro V, D. Luis, D. Carlos I e D. Manuel II. Conheceu também 10 Presidentes. Nesse período é abolida a pena de morte, ocorre a independência do Brasil, aparece o telégrafo e o caminho-de-ferro. Em 1908 dá-se o regicídio e em 1910 é implantada a república.
© 2004  Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda.