Genealogia de VICTOR RAMOS
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Geneall
GIT VII vol., -pg. 122-126
§ 1.º, n.º 10.
Deste casamento não houve descendência, pelo que a representação genealogica do conde de Subserra e barão de Pampolona, passou à descendência de seu irmão Alexandre Martins Pamplona Côrte-Real (Nt.ª 82). Ver notas neste registo.
Manuel Inácio Martins Pamplona Côrte- Real
* Conceição, Angra do Heroísmo, Açores b. 08.05.1762 + forte da Graça de Elvas d. 16.10.1836
Pais
Notas Biográficas
  • Manuel Inácio Martins Pamplona Côrte-Real, 1.º Conde de Subserra tem, nesta obra, uma longa biografia. Mas pelo interesse que aí vem vou dedicar-me, apenas, na possível descendência que aí vem, fixados no Brasil.
  • Nota 82:
  • Corre no Brasil a notícia de que Manuel Inácio Martins Pamplona teria tido um filho nascido no Porto em 1801-1802 e baptizado na Sé, e que se chamava Isidoro Martins Pamplona Côrte-Real. Ora, sabendo que Subserra só casou em 1806 esse filho só poderia ser filho natural. Pesquisando no livros de bapismo da Sé do Porte ( e aproveitamos para agradecer ao nosso amigo Rodrigo Ortigão de Oliveira essa pesquisa), e no péríodo de 3 anos , entre 1800 e 1803, aparece de facto um único Isidoro, filho de pais incógnitos e exposto, baptizado a 4,4,1801 (L. 31, fl. 201), e que poderia bem ser o nosso homem, por se encaixar perfeitamente na tradição que corre no Brasil. O que fica por demonstrar é a filiação. Mas para isso permitimo-nos mesmo sugerir outra hipótese, e que também anda na esfera de influência do conde de Subserra, nome quemais facilmente passou à posteriedade. É que naquela data um irmão de Subserra, de seu nome António Martins Pamplona Côrte-Real, estava também colocado no Porto, onde se envolveu de amores com a viúva dum tal coronel Pedegache, como adiante se conta mais em pormenor. Subserra não concordava com esse amores e trabalhou para consequiu mandar o irmão para o Brasil, onde ele acabou por casar e ter descendência. Quem nos diz que aquele Isidoro não seira então o filho dos amores proibido de Antonio Pamplona com a viúva do coronel? E a criançpa iria mais tarde para o Brasil, juntar-se ao pai, assumindo então a totalidade dos apelidos a que tinha justo direito. Também se poderá colocar a hipótese de Isidoro ser filho de Jacinto Martins Pamplona Côrte-Real (n-º 9), que foi oficial do 2.º regimento do Porto.
  • Da existência daquele Isidoro não há qualquer dúvida, bem como dos apelidos que usou - o que fica por provar é a sua filiação, por falta de incontestável garantia documental. Atendendo o facto, porém, de esses apelido se manterem até hoje no Brasil, julgamos de interesse reistar aqui essa descendência, até que um dia talvez se possa esclarecer este caso. Assim:
  • ..1 Isidor Martins Pamplona Côrte-Real, b. no Porto (Sé) a 4.4.1801 e f. no Rio de Janeiro. Consta que passou ao Brasil, crianç, integrado na comitiva de D. João VI. Mais tarde veio a ser mordomo particular de D. Pedro II. C.c. D. Ana de Vasconcelos.
  • Filho
  • ..2 Jacinto Martins Pamplona Côrte-Real, c.c. D. Maria José Spínola de Mendonça.
  • Filho
  • 3. Isidoro José Martins Pamplona Côrte-Real, n. a 23.5.1856, Engenheiro civil
  • C.c. D. Alzira Roschman Martins Pinheiro.
  • Filhos:
  • 4 D. Noémia Martins Pamplona Côrte-Real, s.g.
  • 4 D. Antonieta Martins Pamplona Côrte-Real, s.g.
  • 4 Ernesto Martins Pamplona Côrte-Real, c.c. F...
  • Filhos:
  • 5 D. Sónia Martins Pamplona Côrte-Real, vive no Rio de Janeiro (2004) S. g..
  • 5 Ciro Martins Pamplona Côrte-Real, c.c.g.
  • 5 Fernando Martins Pamplona Côrte-Real, c.c.g.
  • 4 Luiz Martins Pamplona Côrte-Real
  • Filho:
  • 5 Everardo Pamplona Côrte-Real
  • 4 Carlos Inácio Martins Pamplona Côrte-Real, economista em Campos de Goitacazes.
  • C.c. D. Francisca Batista Nogueira.
  • Filhos:
  • 5. Mário Nogueira Pamplona Côrte-Real, administrador de empresas.
  • C.c. D. Adelina Nardeli.
  • Filhos:
  • 6. D. Maria Emilia Nardeli Pamplona Côrte-Real, casada.
  • 6. Mario António Nardeli Pamplona Côrte-Real, casado.
  • 6. António Carlos Nardeli Pamplona Côrte-Real, casado.
  • 6. Pedro Nardeli Pamplona Côrte-reaal, casado.
  • 6. António José Nardeli Pamplona Côrte-Real
  • 6. D. Letícia Nardeli Pamplona Côrte-Real.
  • 5 Paulo Nogueira Nogueira Pamplona Côrte-Real, c.c D. Rosa Maria Siqueira.
  • Filhos:
  • 6 Carlos Inácio Siqueira Pamplona Côrte-Real, médico dentista: Casado.
  • 6 Gilberto Siqueira Pamplona Côrte-Real, engenheiro. Casado.
  • 6. Paulo Siqueira Pamplona Côrte-Real, engenheiro e advogado. Casado.
  • 5 D. Vera Nogueira Pamplona Côrte-Real, c.c. Gastão Baptista de Carvalho, militar.
  • Filhos:
  • 6 Ronaldo Luís Pamplona Côrte-Real de Carvalho, analista de sistemas. C.c. D. Ângela Piqueira. C.g.
  • 6 Luiz Henrique Pamplona côrte-Real de Carvalho, médico, a quem agradecemos as informações sobre a família. C.c. D. Marta Gallo Padel. C.g.
  • Os autores desta obra GIT discordam, e com razão, das imprecisões que aparecem em algumas obras em que relatam com inexactidões ou imprecisões ou, simplesmente, asneiras, imperdoáveis numa equipe científica de tal natureza.. Ao referir-se ao foro de fidalgo cavaleiros diz textualmente: «Em 21 de Outubro de 1779, D. Maria I reconheceu a sua condição de fidalgo» - reconhecer a condição de fidalgo é expressão que nunca tínhamos ouvido, e nem na data acerta! Depois diz que é filho do «senhor do Morgadio de Seiges», quando deveria ser da Salga! Mais adiante informa que foi «1.º conde de Subserra com renda respectiva»! Qual renda? Depois diz que recebeu «os títulos de cavaleiro de S. Vladimir da Rússia, e cavaleiro de S. Luís» e «as condecorações da grãcruz de Alexandre Nevski, da Granada de Ouro (Rossilhão) e da grã-cruz de Carlos III de Espanha». Maior ingenuidade não há! E ao alinharem a bibliografia sobre este tema a autora do artigo (Maria Adelaide Muralha) ignora as fundamentais Cartas inéditas do Conde de Subserra publicadas e anotadas por Rafael Ávila de Azevedo... Na página 124, 1.º parágrafo os autores descrevem:
  • Entretanto fora promovido a tenente, a 27.4.1788, e a major a 25.8.1790, sargento-mor de cavalaria, agregado à 1.ª plana da Côrte; tenente-cprpmeç +ara p Rego,emtp de Cavaçaroa de Bragamça, a 19.11.1793; coronel graduado da Legião das Tropas Ligeiras, para o Regimento de Cavalaria de Chaves, a 8.9.1796; coronel efectivo a 6.3.1801, com o comando do Regimento de Cavalaria 9 de Coimbra; brigadeiro dos reais Exércitos e chefe do 9.º regimento de Cavalaria da Divisão Militar do Norte, a 14.12.1802. Ingressa em Abril de 1808 na Legião Portuguesa, mandada alevantar por Napoleão, na qualidade de Chefe do Estado-Maior. Serviu em França e voltou a Portugal integrado no exército de Massena, ficando a Universidade do Coimbra a dever-lhe o facto de não ter sido saqueada e queimada.
  • C. a 19.3.1805 com D. Isabel Antónia do Carmo de Roxas e Lemos Carlho e Menezes. Deste casamento não houve descendência, pelo que a representação genealógica do conde de Subserra e barão de Pamplona, passou à descendência de seu irmão Alexandre Martins Pamplona Côrte-Real.
  • VJPR
  • Há várias divergêngias na data de nascimento de Manuel Inácio:
  • Árvore Genealógica da Família Côrte-Real Pamplona de autor desconhecido. Traz o mapa da ilha Terceira, encimada com o Brasão da Família Côrte-Real Pamplona; por baixo do mapa vem a implatação do morgadio dos Pamplonas, ladiada com um brasão aonde se Pode ler BISCOITOS - PRAIA - DA VICTÓRIA; BRASÃO onde se lê CIDADE DE ANGRA DO HEROÍSMO. Refere a data de nascimento com sendo 3/06/1760; no DICCIONARRIO ILLUSTRADO DA LINGUA PORTUGUEZA segundo o methodo de Larousse O mais completo de todos os diccinonarios portuguzes por FRANCISCO DE ALMEIDA E HENRIQUE BRUNSWICK illustrações de Francisco Pastor. Propriedade da Empreza Editora de 1898 «Subserra (Manuel Ignacio Martins Pamplona Côrte Real, conde de) general e estadista port., de Angra (1760-1832). Em ADDITAMENTO Á MEMORIA JUSTIFICATIVA DE MANOEL IGNACIO MARTINS PAMPLONA E SUA MULHER D. ISABEL DE ROXAS E LEMOS, LISBOA: NA IMPRENSA NACIONA. Anno 1821. Com Licença da Comissão de Censura:
  • AO PUBLICO.
  • «Tendo-me aproveitado do Decreto de Amnistia para voltar a Portugal, usei logo dos direitos, que a todos competem de justificar-se para com o Publico, e dos que o mesmo Decreto me franqueava para mostrar que o perdão, que a Patria benigna outorgou a todos os banidos ausentes, quanto a mim, e a minha mulher, não recahio sobre culpa.
  • Em uso dos primeiros, publique a Memoria Justificativa de 2 de Abril proximo; e como, usando dos segundo, embarguei a Sentença, que me condemna, e a minha mulher; agora que em Juizo se acha julgada a causa, era forçoso que assim como a Condemnação se publicou pela Imprensa, se publique por ella a sua Revoagação, e appareça a innocencia de Cidadãos nobres, que prezão mais que tudo o serem benemeritos da Patria.
  • Eis-aqui o que offereço ao Publico na Cópia fiel dos Embargos, e da Sentença que os julgou. Lisboa 22 de Maio de 1821.
  • M. I. M. P.»
  • E aí seguem os 32 P. assinado por Barbosa e Araujo.
  • Página (13)
  • SENTENÇA
  • Proferida por Acordão a f. 148 até 150.
  • «Acordão em Relação, etc. Os embargos folhas 97 opposto ´s Sentença folhas 23 pelos Réos Manoel Ignacio Martins Pamplna. e sua mulher D. Isabel de Roxas, julgáo provados; pois posto que se recheçãoi por certos os principaes factos referido na mesma Senteça, os quaes considerados per si só, e na sua primeira apparencia, não podião deixar de se representar tão culpaveis, como se conceituárão, com tudo são contratados por outros, que se patentêão agora na defez dos Embargantes, e que excluem toda a imputação daquelles.......
  • Também encontro, dentro deste aditamento, um manuscrito referindo-se à História de Portugal Pinheiro Chagas Pagina 628 que relata toda a sua vida militar.
  • Como deputado pelos Açores, nesta qualidade defendeu:«a descentralização nas várias ilhas para evita revaliddes na escolha de um governo centralizado, e ao mesmo tempo permitir o desenvolvimento de todas elas (Diário das Cortes, 6.12.1821) Dicionário do Vintismo, vol. 2, p. 504.
  • (VJPR)
  • Mais tarde, seu sobrinho bisneto:Alexandre Martins Pamplona Ramos foi-lhe reconhecido o título de Senhor da Salga.
Notas
  • VJPR
  • Quer Dicionários, quer todos os outros historiadores e geólogos têm por ano de nascimento 1760. Por vezes divergem no dia e mês.
  • Nota 82, GIT vol. VII, -pg. 125, § 1.º, n.º 10:
  • Corre no Brasil a notícia de que Manuel Inácio Martins Pamplona teria tido um filho nascido no Porto em 1801-1802 e baptizado na Sé, e que se chamava Isidoro Martins Pamplona Côrte-Real. Ora, sabendo que Subserra só casou em 1806 esse filho só poderia ser filhos natural. Pesquisando nos livros de baptismo da Sé do Porto (e aproveirtamos para agradecer ao nosso amigo Rodrigo Ortigão de Oliveira essa pesquisa), e no período de 3 anos, entre 1800 e 1803, aparece de facto um único Isidoro filho de pais incógnitos e exposto, baptizado a 4.4.1801 (L. 31, fl. 201), e que poderia bem ser o nosso homem, por se encaixar perfeitramente na tradição que corre no brasil. O que fica por demonstrar é a filiação. Mas para isso permitimo-nos mesmos sugerir outra hipótese, e que também anda na esfera de influência do conde de Subserra, nome quemais facilmente passou à posteridade. É que naquela data um irmão de subserra, de seu nome António Martins Pamplona côrte-Real, estava também colocado no Porto, onde se envolveu de amores, com a viúva dum tal coronel Pedegache, como adiante se conta mais em pormenor. Subserra não concordava com esses amores e trabalhou paa conse conseguir mandar o irmão para o brasil, onde ele acabou por casar e ter descendência. Quem nos diz que aquele Isidoro não seria então filho dos amores proibídos de António Pamplona com a iúva do coronel? E a criança iria mais tarde para o Brasil, juntar-se ao pai, assumindo então a totalidade dos apelidos a que tinha justo direito. Também se poderá colocar a hipótese de Isidoro ser filho de Jacinto Martins Pamplona Côrte-Real (n.º 9), que foi oficial do 2.º regimento do Porto.
  • Da existência daquel Isidoro não há qualquer dúvida, bem como dos apelidos que usou . o que fica por provar é a sua filiação, por falta de incontestável grrantia documental. Atendendo ao facto, porém, de esses apelidos se manterem até hoje no Brasil, julgamos de interesse registar aqui essa descendência, até que um dia talvez se possa esclarecer este caso. Assim:
  • 1. Isidoros Martins Pamplona Côrte-Real, b. no Porto (Sé) a 4.4.1801 e f. no rio de Janeiro. Consta que passou ao Brasil, criança, integrado na comitiva de D. João VI. Mais tarde veio a ser mordomo particular de D. Pedro II. C.c. D. Ana de Vasconcelos.
  • VJPR - Segundo a mesma Fonte. tiveram um filho c.g. Jacinto Martins Pamplona Côrte-real, n. a 23.5.1856. Engenheiro civil C.c. D. Alzira Roschman Martins Pinheiro. E, aí, segue toda a geração do Isidoro registado na Sé do Porto.
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