Genealogia de VICTOR RAMOS
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Fontes
Geneall
GIT - VII vol. -pg. 130, § 10.º, n.º 5
Alexandre Martins Pamplona Côrte-Real
* * Conceição, Angra do Heroísmo c. 04.11.1768 + + Conceição, Angra do Heroísmo c. 17.01.1856
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • Por morte, sem descendência, de seu irmão Manauel Inácio, foi administrador do morgado dos Pamplona. Juiz da Alfândega de Angra, por carta de 14.3.1825 (Nt.ª 97).
  • Por ocasião da sua morte, Augusto Ribeiro publicou no semanário «O Angrense» (Nt.ª 98) numa extensa notícia necrológica que resume os pontos principais da sua interessante biografia:
  • «Illustrado, e com bastantes conhecimentos que tinha adquirido em Ruen, o Sr. Alexandre Martins era despido daquellas vans pertenções que appareem sempre na aristocracia ignorante.
  • Constitucional des 1820, seguio sempre até á sua morte a estrada do progresso e da civilização.
  • Por alvará de 12 de Junho de 1824, foi nomeado fidalgo da casa real (Nt.ª 99). e. 6 de Ouubro de 1828 foi nomeado secretario encarregado dos negocios do interior e fazenda, entando nas funções deste cargo no ia immediato, em que se installou a junta provisoria nesta ilha, da qual fez parte até á sua dissolução. Por decreto de 23 de Julho de 1829, foi-lhe dada a carta de conselho, em attenção aos importantes serviços que prestou à patria no desempenho das altas funções que exerceu como membro daquella junta. Por decreto de 12 de Janeiro de 1837, foi agraciado com a commenda da ordem de Christo, pelas muitas e constantes provas que tinha dado da sua laldade e patriotismo. Em 1847 foi nomeado membro da junta govenativa nesta ilha, em nome da nação e da Rainha. Além disso servio por muitas vezes como membro da camara municipal, do conselho de districto, da junta geral, e de varias outras commisões, que sempre desempenho com o maior zello e intelligencia.
  • A sua morte foi bastante sentida nesta cidade, não só pela sua família, como também por todos em geral; poque o sr. Alexandre Martins era daquelles homens raros que merecem a estima de seus concidadãos. Os pobres sentem muito a sua perda, porque elle era o seu princpal bemfeitor (...)»
Notas
  • . Nt.ª 97
  • . A.N.T.T. mercês de D. João VI, L. 20, fl. 42
  • . Nt.ª 98
  • . Edição n.º 918, 24 1. 1856
  • . Nt.ª 99
  • . A.N.T.T., D.P.C.E.I., Mercês de D. João VI, L. 18. fl. 203
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