Fontes
http://geneall.net/pt/nome/33910/vasco-graca-moura/ |
|
|
|
Vasco da Graça Moura
* Porto, Porto, Foz do Douro 03.01.1942 + Lisboa, Lisboa, Carnide 27.04.2014 Pais
Notas Biográficas
- Escritor, poeta e tradutor. Licenciado em Direito, actividade que chegou a exercer, foi secretário de estado da Segurança Social do IV Governo Provisório e secretário de estado dos Retornados do VI Governo Provisório. Nomeado director de programas da RTP, em 1978, nesse mesmo ano passou à Imprensa Nacional-Casa da Moeda, cuja área editorial administrou até 1988. Entre 1988 e 1995 foi presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
- É autor de obras de ensaio, poesia, romance, e ainda de traduções. Paralelamente, tem desenvolvido uma ampla intervenção pública como comentador e analista político.
- A sua obra iniciou-se em 1963, com o título Modo Mudando, a que se seguiram O Mês de Dezembro (1977), Instrumentos para a Melancolia (1980), A Variação dos Semestres deste Ano; 365 Versos (1981), Nó Cego, o regresso (1982), Os Rostos Comunicantes (1984), A Sombra das Figuras (1985), A Furiosa Paixão pelo Tangível (1987), O Concerto Campestre (1993), Sonetos Familiares (1994), Poemas Escolhidos 1963-1995 (1996), Poemas com Pessoas (1997), Uma Carta no Inverno (1997, prémio de Poesia APE/CTT de 1997) e Retrato de Francisca Matroco e Outros Poemas (1998).
- Entre os seus ensaios encontram-se David Mourão-Ferreira ou a Mestria de Eros (1978), Camões e a Divina Proporção (1985), Os Penhascos e a Serpente e Outros Ensaios Camonianos (1987), Várias Vozes (1987), Retrato de Isabel e Outras Tentativas (1994) e Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999). Na sua vasta obra encontramos igualmente obras de ficção, entre as quais Quatro Últimas Canções (1987), Naufrágio de Sepúlveda (1988), Partida de Sofonista às Seis e Doze da Manhã (1993) e A Morte de Ninguém (1998). Vasco Graça Moura escreveu ainda uma peça de teatro (Ronda dos Meninos Expostos, 1987), um diário (As Circunstâncias Vividas, 1995) e as crónicas de Papéis de Jornal (1995).
- Distinguindo-se publicamente como tradutor, amplamente consagrado, as suas traduções da Vita Nuova e da Divina Comédia de Dante (1995) mereceram-lhe a atribuição do Prémio Pessoa, em 1995.
- Em 2000, publica Poesia 1997-2000, seguido do romance Meu Amor, era de Noite (2001).
Notas
- Licenciado em Direito
- Advogado
- Poeta
- Escritor
- Deputado ao Parlamento Europeu
- Tradudor da "Divina Comédia"
|