Fontes
http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=518
Maria da Agonia Sampaio
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Leitão
História
- Dizem algumas genealogistas proceder de remotas eras a família que adoptou a alcunha que constitui este nome por apelido e que aquela terá sido fundada por Martim Pires Leitão de Lodares, a quem chamam «fidalgo principal» e se sabe ter possuído o morgado de Cidoros, junto de Abiul, bem como o padroado da igreja de Santa Marinha, no termo de Barcelos.
- Tendo aquele Martim Pires vivido ainda do séc. XIV, as origens da família não apenas seriam nobilíssimas - aquele descendia de D. Gueda Soares, o Velho, que segundo tais autores, era «tronco das melhores linhagens» - como remontavam a uma época longínqua.
- Na realidade, porém o que o estudo dos documentos nos inculca é que os Leitões, derivando o seu nome de alcunha, podem constituir várias famílias sem raízes comuns.
- Paralelamente, sabe-se que já no séc. XIV vivia uma linhagem alentejana, formada por escudeiros e cavaleiros nobres aparentos com Silveiras e Pestanas.
- Dai a razão de as armas dos Leitões serem iguais às dos Silveiras.
Armas
- De prata, três faixas de vermelho. Só no timbre é que diferem, sendo o dos Leitões um leitão passante de prata, carregado de uma faixa de vermelho.
- Mas esse timbre viera a ser, como a maioria dos demais, criado no séc. XVI pelo que, no inicio não se verificavam realmente diferenças algumas entre as armas de uns e de outros.
- A Cristóvão Leitão, afamado cavaleiro do séc. XVI, foram concedidas em 21 de Abril de 1524 armas acrescentadas: escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de vermelho, uma torre de prata sineira flanqueada por duas bandeiras de prata, moventes das ameias; o segundo, as armas do seu nome; e o terceiro de vermelho, duas bombardas de sua cor sobre carretões de ouro, uma sobre a outra. Timbre: a torre do escudo.
Notas
- No caso desta Genealogia trata-se da familia Leitão com origens em Barcelos.
- Não haja duvidas, que origem dos leitões tudo indica serem em Negreiros-Barcelos, como tinham muitos filhos que se espalharam, eram férteis tanto os Leitões como as Leitoas.
- Nas memórias do corregedor de Guimarães Dr. Francisco Craesbeek, que escreveu em 1726 o seguinte "abaixo da dita capela está outra de S. Pedro, que fez Fernão Leitão, abade da igreja de salvador, folhas 2 e foi feita em vila do conde aos 29 de agosto 1550, a dita capela no ano de 1520 e se acabou aos 22 de janeiro de 1521...
- Desta capela foi administrador José Leitão de Almeida a quem se passou brasão de armas dos leitões a 18 de março de 1629 e dele consta ser de Ribeira de Pena, filho de Camila Leitoa e de João Fernandes, neto de Cristóvão Leitão e bisneto de Damião leitão, fidalgo da casa de el-rei e Governador de Cabo Verde...”
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