Fontes
Geneal.Paulistana. p. 180/181 |
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Antonio Leme *(neto)
* Ilha da Madeira - Portugal ? + ? Pais
Filhos Notas Biográficas
- *ANTONIO LEME* Filho de Martim Leme e Maria Adão Ferreira. Viveu muito abastado em sua quinta, que depois se chamou, dos Lemes, na Freguesia de Santo Antonio do Campo, junto a cidade do Funchal. Casou-se com Catharina de Barros, a qual instituiu o morgado na villa da Ponta do Sól na dita ilha, filha de de Pedro Gonçalves da Camara e de Izabel de Barros, neta paterna de Pedro Gonçalves da Camara e de Joana d'Eça, esta filha de João Fogassa e da camareira- mór da rainha D.Catharina de Austria, mulher de D. João III; bisneta do segundo capitão do Funchal, João Gonçalves da Camara, fidalgo da casa real,que foi tido em alta estima pelo rei, por grandes serviços que lhe prestara na tomada de Cepta e de Arzila, e de Maria de Noronha, (com quem se casou em Cepta) filha de dom João Henriques, por este, neta de dom Diogo Henriques, conde de Guijon, que foi filho natural de dom Henrique, rei de Castela; terneta do primeiro capitão do Funchal, João Gonçalves Zargo e de Constança Rodrigues de Almeida (filha de Rodrigues Annes de Sá), os quaes com seus filhos ainda menores em 1420 foram povoar a Ilha da Madeira do qual foi o descobridor e capitão o dito Zargo, com propriedade da metade dela por consessão de el-rei. Foi neto paterno de Antonio Leme e bisneto de Martim Leme, por este 4* neto de Martin Lems cc Joanna Barroso que de Flandres passou a Portugal.trabalhos genealógicos sobre esse clã:
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- 1)Antonio (ou Anton) Lem
- 2)Martim Lem
- 3)Louis Lem (Luiz)
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- Conforme citam, Martin Lem (Martim Leme I) passou a Portugal por causa do comércio e se estabeleceu em Lisboa. Ele foi mangnânimo de tal modo dedicado ao engrandecimento deste reino que montou por sua conta uma ursa (ou charrua) e nela mandou o seu filho Antônio Leme com vários homens de lança e espingardas a auxiliar a expedição de El-Rey D. Affonso, no ano de 1643 numa luta contra os mouros na África. Em recompensa “El-Rey” o tomou como fidalgo de sua casa.
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- Porem teve com Leonor Rodrigues, dama solteira da corte, os seguintes filhos:
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- 1- Antônio Leme;
- 2- Luiz Leme;
- 3- Martim Leme, que se tornou Cavalheiro da Câmara do Imperador Maximiliano I;
- 4- Rodrigo Leme ( sem geração)
- 5_ Catharina Leme que se casou com Fernão Gomes da Mina, e depois em segundas núpcias com João Rodrigues Paes; e
- 6- Maria Leme, que se casou com Martim Diniz em Lisboa.
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- Outra definição encontrada na internet muda a sequência e alguns dados desses filho de Martin Lem (Maerten Lem) com Leonor Rodrigues: (Costado de Eanes)
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- 1-Luis Leme que quando o pai voltou para Bruges em 1466, foi em sua companhia e morreu jovem e sem descendência.
- 2-ANTÔNIO LEME
- 3-Martin Leme "O Moço" (dúvida) (* 12.11.1450 em Lisboa e + em Funchal-Ilha da Madeira) que foi com seu irmão e seu pai para Flandres e de lá voltou com Antônio para a tomada de Arzila e Tanger em 1471. Em 1483 com o mesmo irmão Antônio, foram se estabelecer na Ilha da Madeira na industrialização e exportação de açucar. Lá, em Funchal, veio a se casar com Maria Adão Ferreira, filha de Adão Gonçalves Ferreira (o primeiro homem a nascer na Ilha da Madeira) e de Beatriz Peres Esteves (Brites Pires) os quais, por parte de outro filho, João Adão "O Velho"..
- 4- João Leme, nascido em Lisboa a 20.11.1459 e falecido em Funchal/Ilha da Madeira, sem descendência.
- 5- Rodrigo Leme nascido em Lisboa a 20.11.1460 e falecido ainda criança.
- 6- Catarina Leme nascida e falecida em Lisboa casada em primeiras núpcias com Fernão Gomes de Mina e em segundas núpcias com João Rodrigues Paes, filho de Paio Rodrigues Paes e de Isabel ANES, com geração em Portugal de ambos os casamentos.
- 7- Maria Leme nascida em Lisboa onde também faleceu em 1460, solteira.
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- Nossa geração Luso-Brasileira continua aqui com Antônio Leme. Mas uma confusão com os nomes das esposas desse e de outro Antônio Leme nos deixa sem certeza da veracidade dos dados.
- Antonio Leme acima, filho de Maeten Lem (Martin Lem ou Martim Leme) e Leonor Rodrigues teria se casado com um mulher de nome Catharina de Barros, que aqui denomino como Catharina I.
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- NOTA:
- Catharina de Barros I – na definição de Martin Romano:
- Hay alguna confusion con su descendencia, dado que hay varios Martin Leme y Antonio Leme, hijos uno de otros... y dos Antonio Leme, casados con una Catharina de Barros... pero por las fechas de nacimiento, esta Catharina de Barros solo puede ser consuegra del Martin Leme b. 1450...
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- Antônio Leme, acima, filho de Martim Leme (Maerten/Martin) e Leonor Rodrigues teria nascido em Fuentes de Maya, Galícia por volta de 1440 ou 1450, e fora morador de Bruges onde fora criado e educado como flamengo, o que justifica o apelido a ele dado como Antônio Leme, o flamengo.Mais tarde teria ido para Lisboa para cuidar dos negócios da familia e por ordem de seu pai Maeten Lem teria lutado em Marrocos contra os mouros, conforme já citado acima; “comandou um urca, embarcação de guerra que fora preparada em Bruges com recursos dos Lem para lutar junto a expedição comandada pelo rei D.Afonso V e seu filho, futuro sucessor D. João III para ocupar as fortalezas de Arzila e Tanger, bases da pirataria moura. Por esse feito, Antonio Leme foi armado cavalheiro da casa de D.João III, o que foi confirmado pelo Rei D.Afonso V. (Como se vê a história se repete, pairando mais dúvidas).
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- Esse Antônio Leme tivera um único filho: MARTIM LEME.
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- Mas outra fonte cita os seguintes filhos:
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- Martin Leme
- Leme Leme (?)
- Pedro Leme
- Leonor Leme
- Antonia Leme casada com Pedro Afonso de Aguiar
- Aleixo Leme
- Ruy Leme
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- Martim Leme, filho do Fidalgo Antônio Leme, se casara com Maria Adão Ferreira, filha de importante família da Ilha da Madeira,tendo o filho Antônio Leme, nascido em Funchal, Ilha da Madeira em 1471.
- Desse Martim Leme há uma citação de uma carta de recomendação do infante e duque Dom Fernado, Senhor da Ilha da Madeira, à Câmara de Funchal, por onde passou em 1483, vindo a falecer naquela vila, onde deixou dois filhos:
- 1)Antônio Leme
- 2)João Leme.
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- Antônio Leme, o madeirense, se casa na ilha com Catharina de Barros, que classifico aqui como Catharina de Barros II, que alguns citam uma ascendência constestada com os pai que na realidade poderiam ser de Catharina de Barros I casada com o galego Antônio Leme, conhecido como “o flamengo”.
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- Antonio Leme, que teve larga descendência de sua mulher Catherina de Barros filha de Pedro Gonçalves da Clara, e de sua mulher Izabel de Barros; a qual instituiu um morgado na vila da Ponta do Sol, que possuem os descendentes de sua filha D. Leonor Leme; e seu filho Pedro Leme, instituiu outro na freguezia de S. Antonio, junto a esta Cidade, com obrigação de se conservar esta apellido nos administradores dele. (compilado do texto original de Martin Romano). E, Martin Lem (pai de Antônio e outros) decidiu voltar para Bruges, na Bélgica e lá ocupou altos cargos locais e, depois se tornaria um dos nomes mais cogitados da política, das finanças e do militarismo dos países baixos.
- A filiação dessa Catharina, contestada por alguns, nos diz que ela descendia de Pedro Gonçalves da Câmara e de Izabel de Barros......
- Antão Leme,
- filho de Antônio Leme e de Catarina de Barros, em algumas citações. E, filho apenas de Antônio Leme com mulher desconhecida em outras.
- Antâo Leme é a continuidade da sucessão desses Leme, embora também há aqui um ponto polêmico: historiadores acreditam que esse filho de Antônio Leme teria nascido antes do casamento dele com Catharina de Barros e portanto não seria descendente dela. Mas a maioria das árvores de família o citam como filho de Antônio e Catharina.
- Naqueles tempos, o filho mais velho herdava tudo: os títulos e os bens do pai. Os demais ficavam “a ver navios”(usando a expressão portuguesa), o que na realidade não acontecia pois esses deserdados é que saiam mar aberto rumo a uma oportunidade que o Brasil representava com tantas promessas. Por esse motivo, Antão Leme veio para Capitania de S.Vicente entre os anos de 1532 e 1544 para tocar os negócios da família no negócio de açucar. Diz a história que ele já veio viúvo de seu casamento em Funchal e carregava nas bagagens várias mudas de cana de açúcar tiradas da Ilha da Madeira com as quais Martim Afonso de Souza iniciou a implantação dessa cultura em nosso país (l500-1571).
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- Antâo teve um único filho:
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- Pedro Leme, ou pelo menos é o único citado nos registros.
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- E, chegando à Colônia foi nomeado Juiz Ordinário de sua Câmara em 1544. *
- A implantação dessa cultura, no país se deu talvez com a parceria com um empresário flamengo, Erasmus de Rotterdam, razão da escolha do nome da primeira industria de açucar em S.Vicente, o “Engenho de S.Jorge dos Erasmos” (conforme anotações de Martin Romano)
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- Pedro Leme nasceu em Funchal em 1515 e faleceu em S.Paulo em 1592 com 77 anos de idade. Casou-se três vezes:
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- 1)Com Izabel Paes (natural de Abrantes(PT), no continente;
- 2)Com Luzia Fernandes, natural da Ilha da Madeira;
- 3)Grácia Rodrigues de Moura, também de Funchal, Ilha da Madeira.
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- Com a primeira esposa teve o filho Fernando Dias Paes, que recebera o mesmo nome do avô materno, tio de João Pinheiro, Desembargador do Paço. Falecendo sua primeira esposa, Pedro Leme retorna à Ilha e lá se casa com Luzia Fernandes com que teve a filha Leonor Leme. Depois, víuvo pela segunda vez se casa com Grácia Rodrigues de Moura, com que teve Antônia Leme, nascida entre 1590 e 1592 na Vila de S.Vicente.
- Pedro veio para o Brasil na companhia de sua filha Leonor Leme, que na época já era casada com Braz Teves (ou Esteves)
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- LEONOR LEME SE CASA COM BRAZ TEVES.
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- NOTAS: O genealogiasta Pedro Taques afirma ainda que Leonor Leme veio em companhia de seus pais da Ilha da Madeira, e já era casada em 1550 com Braz Esteves, morador da vila de São Vicente. E conforme acentua este autor “na mesma vila viveram muitos anos, abastados com lucros do engenho de assucar, chamado de São Jorge dos Erasmos” .
- Luiz Gonzaga da Silva Leme, outro genealogista, acrescenta que Braz Esteves e o sogro, Pedro Leme, eram proprietários do citado engenho. No entanto, David Ferreira de Gouveia não concorda, alvitando que seriam talvez técnicos associados industrialmente. Ainda segundo este historiador, há uma ligação profunda com os administradores do engenho de S. Jorge dos Erasmos, com negócios de açúcar e provavelmente no fim da vida exportavam, vendiam ou faziam contrabando de açúcar para o Prata ou Perú .
- Braz Esteves “depois se passou com seus filhos para a vila de São Paulo, onde fez o seu estabelecimento, e foi uma das primeiras pessoas da governança desta republica”. Do seu matrimónio com Leonor Leme nasceram cinco filhos, na vila de São Vicente. Um deles, Pedro Leme, ocupou todos os cargos da república, tendo uma sua trineta, Rosa Leme do Prado, também conhecida como Rosa Maria do Prado, é uma das avós da Família Silva Lemes de Campanha e Cambuquira, conforme se comprova a seguir, irmã que era de Maria Leme do Prado, esposa do madeirense Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, ambas com grande descendencia não só em nossa região como também em outros lugares do Estado de Minas Gerais, Estado de S. Paulo e sabe Deus onde mais.
- Essa historia continua.......
- Pedro voltou à Ilha da Madeira, com o seu filho Fernando. Na ilha Pedro se casou em segundas núpcias com Luzia Fernandes. E, dessa nova união nasceu a filha Leonor Leme.
- Em 1550, Pedro, a filha e o genro se mudam para o Brasil. Considerado pela sua fidalguia ocupou cargos na capitania conforme se pode atestar pelo texto abaixo:
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- “....e veio a fazer assento na vila, capital de São Vicente; onde desembarcou (...) e ali foi estimado, e reconhecido com o carater de fidalgo. Foi pessoa da maior autoridade na dita vila; e com a mesma se conservaram seus netos. Ali justificou Pedro Leme a sua filiação e fidalguia, em 2 de Outubro de 1564, perante o desembargador Braz Fragoso, provedor-mor da fazenda e ouvidor geral de toda a costa do Brasil” Diz Pedro Taques que ele quer justificar,
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- “que é filho de legitimo matrimonio de Antão Leme, natural da cidade do Funchal, na ilha da Madeira, o qual Antão Leme é irmão direito de Aleixo Leme, e de Pedro Leme, os quais todos são fidalgos nos livros de el-rei, e por tais são tidos e havidos, e conhecidos de todas as pessoas que razão tem de o ser; e outro sim são irmãos de Antonia Leme, mulher de Pedro Affonso de Aguiar e de D. Leonor Leme, mulher de André de Aguiar, os quais outro sim são fidalgos, primos do capitão donatario da Ilha da Madeira”.
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- Pedro Leme, foi o primeiro povoador da Fazenda de Santana. Em 1575, participou nas lutas contra os tamóios aldeados em Cabo Frio (Rio de Janeiro), em 1585, foi juiz ordinário em Santos e, no mesmo ano, participou, com o capitão-mor Jerónimo Leitão, numa entrada aos Carijós.”
- Pedro Leme I faleceu em 1600
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- Nascido em Funchal/Ilha da Madeira emigrou para São Vicente/São Paulo/, antes de 1540 em companhia de sua filha Leonor e de seu genro Braz Teves (ou Esteves) que era artífice carpinteiro e plantador de cana com seu sogro Pedro.
- Segundo se lê em Ilka Neves, mudou-se para o Brasil também por questões familiares decorrentes de seu primeiro casamento com Luzia Fernandes "cuja origem não se sabe". Luzia que era, como Pedro, natural da Ilha da Madeira, veio a falecer em 1560 em S.Vicente, sendo sepultada na Igreja de Nosso Senhor, então Matriz da Vila.
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- Em São Vicente herdou do pai, propriedades , entre elas a parceria na produção do Engenho de São Jorge dos Erasmos. Revindicou e obteve reconhecimento dos direitos de fidalgo da Casa del Rei, por despacho de sentença de 03.10.1564 (Ilka Neves).
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- Devido a decadência da industria açucareira de S.Vicente a partir de 1591, e após a Vila e arredores serem atacadas e assoladas por corsários ingleses sob o comando de Sir Thomas Cavendisch, Pedro se desfez de suas propriedades e mudou-se para a Vila de São Paulo. Pedro casou-se pela segunda vez, ainda em S.Vicente com Grácia Rodrigues de Moura, filha de Gaspar Rodrigues de Moura, tendo com ela a filha Antônia nascida entre 1590 e 1592 em S.Vicente.
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- 9)Leonor Leme,(*1526 em Funchal na Ilha da Madeira +13/01/ 1633, com 98 anos de idade na Vila de S.Paulo) Braz Teves( ou Esteves), seu marido, nasceu em 1520 na Ilha Da Madeira, Portugal. Casaram-se em Funchal por volta de 1540/50 ( mais lógico 50) e tiveram os seus filhos já no Brasil, conforme citação abaixo, tirada da Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme:
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- FILHOS DE LEONOR LEME E BRAZ TEVES:
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- Cap. 1.º Pedro Leme (neto) que nasceu em S.Vicente por volta de 1560 e faleceu por volta de 1640 que se casou com Helena do Prado, filha de João do Prado, originário de Olivença(cidade portuguesa, hoje sob domínio espanhol, apesar dos protestos) e de Felipa Vicente, esta descendente de Pedro Vicente e de Maria de Faria, naturais de Portugal, que foram também dos primeiros povoadores e que em 1554 eram lavradores de grandes canaviais e tinham parte no engenho de açúcar de S. Jorge dos Erasmos.)
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- NOTAS:Pedro Leme fez entradas no sertão onde conquistou muitos índios bravios e com eles se estabeleceu em S. Paulo onde serviu os cargos do governo, inclusive o de juiz ordinário em 1588 e 1592. Depois de fazer seu testamento, em 1594 resolveu-se a fazer nova entrada ao sertão para aumentar o numero de índios a seu serviço e efetivamente o fez, vindo a falecer em 1597 no arraial do capitão-mor João Pereira de Sousa Botafogo, e sua mulher faleceu em 1627 em S. Paulo.
- Casou-se em segundas núpcias com Maria de Oliveira.
- Pedro Leme, natural de S. Vicente, foi homem nobre e da governança da terra como se vê em seu depoimento como testemunha em 1640, com 70 e tantos anos de idade, em uma demanda entre Catharina do Prado, viúva de João Gago da Cunha, e Salvador Pies de Medeiros sobre reivindicação de uns chãos sitos na vila de S. Paulo. Por esta declaração de idade em 1640, vê-se que nasceu entre 1560 e 1570. Foi 1.º casado com Helena do Prado f.ª de João do Prado (de Olivença) e de Filippa Vicente: Tit. Prados. Segunda vez cremos com fundamento que foi casado com Maria de Oliveira(1) f.ª de ... Teve q. d.:
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- os filhos de Pedro Leme
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- Da 1.ª mulher Helena do Prado
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- 1-1 Lucrecia Leme § 1.º
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- 1-2 Braz Esteves Leme § 2.º
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- 1-3 Matheus Leme do Prado § 3.º
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- 1-4 Capitão Pedro Leme do Prado § 4.º
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- 1-5 Capitão Domingos Leme da Silva § 5.º
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- 1-6 Aleixo § 6.º
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- 1-7 João Leme do Prado § 7.º
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- 1-8 Helena do Prado § 8.º
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- 1-9 Filippa do Prado § 9.º
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- Da 2.ª mulher a f.ª única:
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- 1-10 Maria de Oliveira § 10.º
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- Desse Pedro Leme (neto) descendem muitos Prado, e provavelmente o meu avô materno Estevão Horácio do Prado, parente dos mesmos Prado da cidade de Paraguaçu no Sul de Minas, com os quais, por ser filho natural reconhecido por seu avô, um Prado legítimo, não mantivera nenhum contato com a Família, abrindo mão de seus direitos sucessórios em favor dos meio-irmãos, embora sendo pobre pela razão de ter sido rejeitado pelo pai, talvez um jovem rapaz adolescente que teria engravidado sua namoradia cabocla, para desgosto daqueles coronéis da época. Fora criado por uma tia materna na cidade de Campanha-Sul de Minas, no local hoje pertencente a Monsenhor Paulo, denominado Cervo. Ali perto na Fazenda Santa Luzia conheceu Maria do Carmo Rezende com se casou para se mudar depois já com dois ou três filhos para cidade de Cambuquira, outrora próspera vila em formação na região que passou ser conhecida como o “Circuito das Águas”.
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- Cap. 2.º Matheus Leme nasceu, provavelmente em S.Vicente por volta de 1645........ Casou-se com primeiro com Antônia Chaves, depois na viuvez com Antônia Gago – foi setanista (bandeirante) e tomou parte de expedições com Antônio Raposo Tavares,àl Guaira en 1628./Pedro Leme II
- Nascido em São Vicente/São Paulo por voltas de 1560. Filho de Braz Tevez e de Leonor Leme de Funchal/Ilha da Madeira.
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- Cap. 3.º Aleixo Leme, fº de Braz Teves e de Leonor Leme, foi natural da vila de S. Vicente, e mudou-se para S. Paulo onde foi das primeiras pessoas, e ocupou honrosos cargos, segundo escreveu Pedro Taques. Faleceu em 1629 em S. Paulo e foi casado em S. Vicente com Ignez Dias, irmã de Antonia de Chaves mulher de Matheus Leme.
- Teve pelo inventário de sua mulher Ignez Dias, falecida com testamento em 1655, os seguintes f.ºs (C. O. de S. Paulo):
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- 1-1 Luzia Leme ( uma das nossa ligações com os Leme paulistas)
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- 1-2 Braz Leme (*1629 +1678 c/ 49 anos em Sorocaba – SP)
- 1-3 Aleixo Leme
- 1-4 Francisco Dias Leme
- 1-5 Francisca Leme
- 1-6 Ignez Dias
- 1-7 Leonor Leme
- 1-8 Maria da Silva
- 1-9 Maria Leme
- 1-10 Manuel Chaves
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- Cap. 4.º Braz Esteves Leme (I) nasceu por volta de 1678, data discutível já que existe uma citação de trabalho de pesquisa feito na USP sobre a língua falada em S.Paulo naqueles tempos, que dá a data de 1636 como a do inventário de Braz Esteves Leme, da qual destacamos o seguinte:
- “...........O último argumento usado por Buarque de Holanda para a hipótese do uso da línguageral refere-se à requisição de Álvaro Neto, prático na língua da terra, para traduzir odepoimento de Luzia Esteves, no inventário de seu pai Brás Esteves Leme (1636), por Luzia ‘não saber falar bem a língua portuguesa´.
- Eis a citação:
- foi dado o juramento dos Santos Evangelhos sobre um livro delles perante mim
- escrivão a Luzia Esteves filha natural de Braz Esteves que no seu sitio achou
- por ser dos filhos e filhas a mais velha que.... para que ella declarasse toda e
- qualquer fazenda que ficasse de seu pae assim bens moveis como de raiz ouro e
- prata e peças do gentio da terra e o mais que houvesse e tinha a dita Luzia
- Esteves de idade 14 ou 15 annos pouco mais ou menos ella tudo prometteu
- declarar e por não saber falar bem a língua portugueza o juiz dos órfãos deu o
- juramento dos Santos Evangelhos a Álvaro Netto o moço por ser homem
- pratico na língua da terra que elle declarasse tudo o que a dita Luzia Esteves lhe
- declarasse... (Testamentos e Inventários, Braz Esteves, vol.10:327-8)
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- Cap. 5.º Lucrecia Leme nasceu por volta de 1598 e faleceu em 01/07/1641 Casou-se com Fernando Dias Paes, com o qual teve um filho que recebeu o mesmo nome do pai: Fernando Dias Paes que se casou com Catarina Camacho.
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- Recordando:
- Fernando, o pai, era tio de Lucrécia Leme, pois era filho de Pedro Leme( seu avô) que tinha sido casado com Izabel Paes (natural de Abrantes(PT), no continente com qual teve o filho Fernando Dias Paes, que recebera o mesmo nome do avô materno, tio de João Pinheiro, Desembargador do Paço.
Notas
- O Brazão de Armas dos Camaras é o seguinte: "um escudo preto e ao pé uma montanha verde e sobre ela uma torre de prata entre dois lobos de ouro".
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