Fontes
1- Negrão, Francisco. Genealogia Paranaense. p.58/ p.02. volume II. / 2- Silva Leme,Luis Gonzaga da.Genealogia Paulistana. vol.Tit. Leme. p. 179/ Tit. Borges de Cerqueira,p. 511. / 3- Enciclopedia Universal Ilustrada Europea/Americana. Ed. Espasa Calpe S/A. Madrid, Rios Rosa 26. Tomos: LIII/ Tomo IV./ 4- Serrão, Verissimo Joaquim. Historia de Portugal. Ed.Verbo./ 5-Bitencourt, Adalzira. Geneal. dos Albuquerques Cavalcantis. ED. Livros de Portugal S/A .Rio de Janeiro, 1965. Graf. Tupy Ltda, 463ps./ 6- Barros, Souza Edmur. Geneal.Familia: Barros, Souza Prado. SP, 1944. / 7- Macedo, Jose Pereira de. " O Juiz Integral" Ed. Comemorativa ao centenário do Desembargador Clotário de Macedo Portugal. Curitba, 1982./ 8- A. Pedro Gil. " Os Grandes Julgamentos da Historia - Os Távoras- Otto Pierre, Ed.Ltda. SP. 362p./ 9- Grave, João et Neto Coelho. Lello Universal. 4 vols. Lello e Irmãos Editores. Porto- Portugal. / 10- Azevedo, Lucio J. de. O Marques de Pombal e sua época. 2* ed.c. emendas. Ed. Muario do Brasil. RJ./11- Setúbal, Paulo. Os Irmãos Leme. As Minas de Cuiabá.
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História Genealógica - *Família Macedo* - Prefácio
História
- O Presente trabalho teve inicio quando tivemos a oportunidade de realizar uma viagem ao vale do rio Iapó, Canyon Guartelá, em 1991, no municipio paranaense de Castro, para efetuar registros sobre determinada pintura rupestre ali existente, registros estes, que foram enviados para Paris, onde ocorreu uma amostra internacional sobre este tema. Durante a viagem que faziamos, juntamente com o Sr. Oldemar Blasi, Diretor do Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, Historiador e Professor e a Sra. Cirley Donin, Professora de Historia da Arte na Faculdade de Artes do Paraná, ao comentarmos durante a viagem, sobre a atualização que realizavamos nesta época na árvore genealógica da Familia Sprenger, "Ascendentes e Descendentes de Joseph Sprenger e Maria Krescenz Koepfle", de autoria de Hermes Theodoro Sprenger, editado no Rio de Janeiro em 1941, quando então a Professora Cirley Donin indicou-nos a obra de Francisco Negrão, Genealogia Paranaense, sendo que desta forma, ao pesquisarmos ali encontramos sob o titulo "Família Macedo", no volume II, o nome de nosso avô materno, Joaquim Ribeiro Braga, filho de, Joaquina Ribeiro de Macedo, segunda esposa de Jose Francisco Ribeiro Braga. Portanto foi causoalmente que em busca das origens do homem, acabamos por encontrar uma parte da nossa propria origem, pois até então desconheciamos esta grande obra, Genealogia Paranaense. Ao lermos a introdução sob o titulo " Família Macedo", dalí retiramos: " Tronco desta respeitável família no Paraná, teve origem em João Correia da Fonseca e em sua mulher, Catharina de Macedo Baldraga, filha de Duarte de Távora Gambôa e sua segunda esposa Maria de Cerqueira Leme - 4.2 da pagina 537 do volume 3 da Genealogia Paulistana, do benemérito e saudoso Sr. Dr. Luis Gonzaga da Silva Leme, onde se vê seus ascendentes, por nos descritos na Arvore da Família Macedo, que acompanha o volume segundo da nossa Genealogia Paranaense. Catharina de Macedo Baldraga faleceu em Paranaguá em 13 de agôsto de 1799, com seu solemne testamento, no qual declarou sua filiação e de ter nascido na cidade de São Paulo e mencionou o nome de seus cinco filhos abaixo declarados. ( Livro de Registros e testamentos existente no Cartório de Orphãos de Curityba). - Pelo nome de seus ascendentes, acima referidos, essa família descende dos Távoras, que tem suas nobrezas firmadas em anos próximos ao ano 1000 de nossa época, dos callados que foram enobrecidos em 1526 e 1533, dos Borges, dos Cerqueiras, todos de antiquíssimas nobrezas, por serviços relevantes prestados à Patria Luzitana, em encontros memoraveis. Teria causado reparos aos leitores atentos, terem os membros dessa illustre Família de São Paulo como a do Paraná relegado os apellidos Távoras, Gambôas e outros que lhe pertenciam, mesmo os Callados e de Macedo que deixaram de usar por algum tempo para em lugar deles uzarem os de Correia Mathozo, Leme de Cerqueira, Borges Correia, Correia da Fonseca, etc. Mas injustos seriam esses reparos, procurando-se saber a causa verdadeira deles, que procuraremos explicar em syntese dos acontecimentos. - O Atentado contra D. Jose I, de Portugal, quando a 03 de setembro de 1758, em seu coche regressava de uma aventurosa entrevista noturna, e no qual recebeu varios disparos de bacamarte, que o feriram as balas, no braço fora atribuido ao Marquês de Távora e dous filhos seus, a seu genro, o Conde de Athouguia, ao Duque de Aveiro e a mais algumas pessoas do povo. Os acusados, depois de rigorosa devassa, foram todos condenados a morte e atrozmente supliciados em 13 de janeiro de 1759. Todos os membros dessas ilustres famílias foram despojados de suas posições e tenazmente perseguidos e presos em toda a dominação Portuguesa. Tornaram-se suspeitos os que uzavam esses nomes. Por esta forma procurarm ocultar seus apelidos afim de não virem a sofrer as persiguições dos tyranicos Capitães Generaes , tão prodigos e tão de desejosos de bem servir ao governo do Marques de Pombal - O glorioso e benemérito Ministro de D. Jose I Filhos do casal, segundo o testamento referido: I- Manoel Correia Mathoso. II- Leonor Borges de Cerqueira. III- Padre, Francisco Borges Correia. IV- João Correia da Fonseca. V- Maria Correia de Macedo." Ao lermos esta introdução na obra genealógica de Francisco Negrão, deu-se inicio a este presente trabalho e no qual ja venho pesquisando ha alguns anos, e mesmo assim não poderia encontrar-se cocluído, restando ainda muitos dados a serem pesquisados, principalmente sobre os ascendentes diretos de Duarte de Távora Gambôa,que nasceu em Alhos Vedros, Portugal em 1680 e seus pais foram, Antonio de Távora e Catharina de Macedo. Aguçou-me a curiosidade a verificar os fatos nos quais teriam motivado aos Távoras em atentarem contra a vida do rei. A Linhagem dos Távoras é das mais antigas e chegou ao reinado de D.José I, quando o apelido foi extinto por lei, com representação sem quebra de varonia, caso raro. Os genealogistas dizem que os Távoras descendem do rei de Leão D.Ramiro II com D. Artigas sua terceira mulher. Na questão a que se refere com o atentado, encontramos:" Quando o favor de Sebastião Jose de Carvalho e Mello, Marquês de Pombal, junto ao rei D. José I, começou a inquietar e encher de indignação a alta nobreza, destacou-se o salão da Marquesa de Távora como aquele no qual a oposição ao omnipotente ministro era mais acentuada. Os Jesuitas perseguidos tinham grande acolhlimento em seu palácio. Ao produzir-se em 1758 o atentado contra a pessoa do rei, acharam-se os távoras na primeira linha dos incriminados. Presa e pronunciada como instigadora principal do atentado foi a Marquesa de Távora condenada juntamente com seu marido e filhos a morrer degolada no cadafalso, provão que arrostou com firmeza e dignidade...Do casal supliciado houve varios filhos dos quais o mais velho, Luiz Bernardo de Távora, fruiu em vida de seu pai, dos titulos de 4*Marquês de Távora, 7* Conde de São João da Pesqueira e 3* Conde de Alvor, este último por linha paterna. Nasceu a 29.08.1723 e morreu tambem supliciado em 13.01.1759. Era Tenente Coronel da Cavalaria em Alcântara e casou com sua tia em 08.08.1742. D.Teresa de Távora e Lorena, irma mais nova de seu pai, filha do segundo Conde de Alvor, a qual nasceu em 09.08.1723 e se disse morreu no Convento do Rato, onde foi forçada a recolher-se depois da tragedia que desabara sobre sua família, na maior pobreza. Fora esta senhora requesitada pelo rei e essa circustância foi apontada como uma das possiveis causas da conspiração para matar este. O distinto investigador, Bernardino Jose Coutinho de Carvalho, em artigo publicado no Jornal Epoca de 16.01.1924, reproduz um documento por ele encontrado no Arquivo de Registro Paroquiais de São Vicente de Fora, fl.84 do livro 38 de óbitos da freguesia de Sant'Iago ou seja a certidão de óbito desta fidalga que comumente se designou por "a marquesa nova", certidão que reza assim: Aos vinte e nove dias do mes de abril de mil setecentos e setenta e quatro annos, nesta freguesia de Santiago, faleceu com todos os sacramentos a Ex.ma. Dona Tereza de Lorena Távora, viúva que era de D. Luiz Bernardo de Távora, e a foi sepultar ao convento das Freiras de Santo Alberto districto desta cidade... Logo que, com a morte de D.Jose I e o advento ao trono de Dona Maria I, o poderoso Marquês de Pombal viu desaparecer o seu prestígio e favor, foram iniciadas diligências para a realilitação dos desditosos supliciados e da família Távora, lançada no apróbrio. As relações amorosas do rei com a marqueza - moça , D. Maria Tereza, eram sabidas e ja antigas. Datavam do tempo em que o marques de Távora, seu sogro estivera na India como vice-rei. Os boatos do atentado foram logo cridos e propagou-se logo a versão na cidade e no reino, dentre em pouco entrou-se a dizer que os jesuitas foram os instigadores do crime. Entretanto no paço nada transpirava. Nenhum facto indicava que a voz pública contra os Távoras tivesse ecos na corte"... Resumindo, alem do motivo amoroso, teria o motivo político pela rivalidade entre o marquez de Pombal e o marquez de Távora com grande prestigio pelos altos serviços pretados como vice-rei. "O enviado de Áustria, conde Staremberg, traça em (despachos interessantes), o viver na corte portuguesa naquele tempo. Chegando este a pouco tempo em Lisboa, dizia à sua corte: " Segundo oiço, Carvalho ( Marquez de Pombal) procura dilatar o mais possivel as suas atribuíções a ouros departamentos de modo a tornar-se pessoa necessária". Obeserva ser o carater do rei em extremo bondoso, e por tal razão fácil de dominar. O rei que no principio dava mostras de se aplicar " as coisas do governo" está agora - diz Staremberg - inteiramente mudado, e gasta o mais do tempo na caça, em cavalgadas, jogos, concertos e que taes diversões, deixando a Carvalho, em quem poe absoluta confiança, inteiramente senhor do poder e julga - Staremberg - Fora do comum e cega a confiança do soberano em Carvalho " que tudo governa qual um despota ao sabor do seu capricho. Em todos os ramos da administração encontra desleixo e incuria, principalmente nas relações com os representantes extrangeiros" e ainda acrecenta Staremberg: Nessa época (dezembro 1751), que a nobreza oprimida e castigada com o maximo rigor por qualquer leve culpa" No caso dos Távoras - " os Juizes extorquiam declarações, com que pudessem dar alguma aparência de equidade à resolvida condenação...". A rainha decretou por alvará de 09.X.1780, a revisão do processo mas a ação da justiça foi inexplicávelmente retardada. havia como que um firme propósito de deixar sem provisão as régias determinações. Então a soberana reagiu fortemente e a 03.IV.1781 ordenava terminantemente aos juízes que julgassem o processo. Disse D. Maria esperar resultados decisivos que, culpando ou absolvendo a memória dos supliciados representassem satisfação a nobreza que pela boca do Marques de Alorna requerera revisão do processo. A comissão compunha-se de dezoito magistrados. Deviam reunir-se na Secretaria dos negocios do Reino, e assim praticaram naquela noite em que a rainha os cominara a agir e por vontade expressa da mesma rainha. Acabou a sessão as quatro horas da manha. Reabilitava - se os Távoras. Ficou a culpa pesando sobre o Duque de Aveiro e seus servos. A sentença foi redigida e datada do Palacio da Ajuda em 23.V.1781 e declara os Távoras " sem nota nota ou infâmia alguma, absolvida a sua memória e restituídas as respectivas famílias as suas honras e ao uso do apelido Távora" ( Cf. sentença da revista concedida às casas de Távoras e Autouguia, Lisboa Impressão Imperial e Real 1808). Apenas a restituição dos bens materias, confiscados e ja de posse de muitos individuos poderosos, foi adiado sem prazo, indefinidamente, por entravez de chicana postos a respectivas reinvidicações. A redação da sentença pombalina, porem,(apesar da sua iniquidade) não foi expressamente revogada no que se referia ao título de marques de Távora que aquela sentença extinguiu ignominosamente ao mesmo tempo que levava ao cadafalso uma familia inteira das mais ilustres de Portugal. Apesar da proibição então feita do uso do apelido de Távora, em virtude da reabilitação, muitos ramos com ascendencia nesta família o usam entre os quais os marqueses de Abrantes, os condes de São Vicente, os condes da Carreira e muitas famílias da nobreza, da província e dos Açores. Armas: escudo pleno de Távoras, coroa de marquês. Timbre: de Távoras." Aqui ficou transcrito os esclarecimentos sobre a questão do atentado contra D.José I e conclue-se assim a inocência dos Távoras, podemos indicar aos leitores mais interessados em investigar o caso dos Távoras, a obra de Pedro Gil, "Os Grandes Julgamentos da Historia! Os Távoras. onde encontraremos detalhes sobre o atentado, o processo, os interrogatórios, os depoimentos, a sentença, a questão dos jesuitas, a execução das sentenças e os sobreviventes. Obra esta rica em detalhes e que nos transporta ao ocorrido e a obra de Jose Lucio de Azevedo " O Marquês de Pombal e sua época" onde encontraremos as consequencias dos fatos históricos e mostra-nos como o sangue dos Carvalhos uniu-se ao dos Távoras, pois o terceiro marquês de Pombal desposara uma filha de Nuno de Távora, preso nos Carceres da Junqueira.Ao esclarecer nossas dúvidas a respeito dos Távoras, demos continuidade ao presente trabalho, pesquisando nas fontes citadas por Francisco Negrão. - I - Genealogia Paulistana - Sob o titulo, "Familia - Borges de Cerqueira", pagina 537 - 4.2. ahí encontramos: "MARIA de CERQUEIRA LEME, esta foi a segunda esposa de DUARTE DE TÁVORA GAMBÔA, e os pais de CATHARINA DE MACEDO BALDRAGA casada com JOÃO CORREIA DA FONSECA - O TRONCO DA FAMILIA MACEDO, no Paraná. Maria de Cerqueira Leme foi filha de Antonio de Oliveira Vargas, Sargento-mor por patente régia na guerra de Pernambuco, casou-se em 1677, em Parnaíba com Maria de Almeida, Falecida em 1717 em Itú, filha de Lourenço Correa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo, por esta, foi neta do cavaleiro professo da Ordem de Cristo, Antonio Pereira de Azevedo e de Virginia Missel, em titulo, Almeidas - Castanhos. Antonio de Oliveira Vargas foi o segundo dos filhos de Anna Borges de Cerqueira casada com Fernando de Oliveira Vargas, falecido em 1653, natural da Cidade de Tavira, Algarve. Filho de Jeronimo Pedroso e Izabel Gomes. Anna Borges de Cerqueira, foi filha de Lucrecia Leme Borges de Cerqueira casada com Gaspar Barreto, natural de Cabeço de Vide, falecido em 1629, deste casamento teve: 1- Francisco Barreto. 2-Simão Borges. 3- Gaspar Barreto (filho) . 4- Antonia Borges de Cerqueira, casada com Lourenço Cardozo de Negreiros. 5- Izabel Borges casada com Marcos Pinto e segundo casamento com Manoel de Oliveira. 6- Anna Borges de Cerqueira casada com Fernando de Oliveira Vargas, (ja citados acima) . 7-Maria Barreto foi casada com Agostinho Freire Raposo. 8- Paschoa Barreto casada com Marcos Mestre Machado. Em segundas nupcias, Lucrecia Leme Borges de Cerqueira foi casada com o mestre de campo Antonio Raposo Tavares deste segundo matrimonio teve, Antonia Pinheiro Raposo que foi casada com João Rodrigues da Fonseca. Lucrecia Leme Borges de Cerqueira, foi a quinta filha de Simão Borges de Cerqueira com Leonor Leme, filha de Fernando Dias Paes e de sua segunda esposa, Lucrecia Leme, esta, filha de Leonor Leme com Braz Estevez e neta de Pedro Leme. * FAMÍLIA LEME * Que da Ilha da Madeira passou a São Vicente pelos anos de 1544 a 1550 prendia-se a uma nobre familia que possuia muitos feudos na cidade de Bruges no antigo condado de Flandres, nos Paizes Baixos, sendo que Martins Lems foi casado e teve entre outros, estes dois filhos: Martim Lems e Carlos Lems, este foi Almirante de França, e o primeiro passou a Portugal e se estabeleceu em Lisboa, foi tão Magnanimo e de tal modo dedicado ao engrandecimento deste reino, que montou por sua conta uma urca e nela mandou a seu filho Antonio Leme com varios homens de lança e espingardas, a auxiliar a expedição de el-rei d. Afonso em 1463 contra aos mouros na Africa; em recompensa, el rei o tomou por fidalgo. Martim Lems não casou-se, porem teve com Leonor Rodrigues os seguintes filhos: 1-Antonio Leme, ja citado. 2- Luiz Leme. 3-Martim Leme, gentil homem na camera do imperador Maximilianno I. 4- Rodrigo Leme. 5- Catharina Leme. 6- Maria Leme. Antonio Leme foi casado em portugal e teve um filho com o mesmo nome do avô, ou seja Martim Leme, este com carta de recomendação do infante d. Fernando, passou para aquela ilha em 1483. deixou dois filhos, João Leme e Antonio Leme, este, viveu na ilha da madeira muito abastado em sua quinta, que depois chamou dos Lemes na freguesia de Santo Antonio do Campo junto a cidade do Funchal, casou-se com Catharina de Barros, filha de Pedro Gonçalves da Camara e de Izabel de Barros, neta paterna de Pedro Gonçalves da Camara e Joana d'Eça, esta filha de João Fogaça e da camareira-mór da rainha d. Catharina, mulher de d. João III; bisneta do segundo capitão do Funchal João Gonçalves da Camara, fidalgo da casa real, que foi tido em alta estima pelo rei, por grandes serviços que lhe prestara na tomada de Cepta e de Arzila, e de Maria de Noronha ( com quem se casou em Cepta) filha de d. João Henriques, por este, neta de d. Diogo Henriques, conde de Gijon, que foi filho natural de d. Henrique, rei de Castela; Terneta do primeiro capitão do Funchal João Gonçalves Zargo. e de Constança Rodrigues de Almeida (filha de Rodrigo Annes de Sá ) os quaes com seus filhos ainda menores em 1420 foram povoar a Ilha da Madeira, da qual foi o descobridor e capitão o dito Zargo, com propriedade na metade dela por concessão de el-rei. - (Sobre o Principio da Nobreza da Família Gonçalves da Camara, Pode ser visto na pagina 181, em titulo Lemes, da Genealogia Paulistana). Do consorcio de Antonio Leme com Catharina de Barros, dentre outros filhos, teve: Pedro Leme que passou da dita ilha à São Vicente, com a sua filha Leonor, ja casada com Braz Teves ou Esteves. Segundo escreveu Pedro Taques: - Pedro Leme. antes de vir para São Vicente, deixara a Ilha da Madeira e estivera no continente, na corte de d. João III. onde casou-se com Izabel Paes, natural de Abrantes e com quem teve o filho, Fernando Dias Paes, falecendo esta sua primeira mulher, Pedro Leme casou-se novamente com Luzia Fernandes e de quem teve a filha, Leonor Leme que foi esposa de Braz Tevez,(pais de Lucrecia Leme) portanto Leonor Leme foi irmã consaguinea de Fernando Dias Paes que depois de viuvo, casou-se com LUCRECIA LEME, sua sobrinha, esta foi irmã de: 1-Pedro Leme, casado com Helena do Prado, (tronco da numerosa família "Leme do Prado"),tiveram nove filhos, (1-Lucrecia Leme do Prado 2- Braz Estevez Leme do Prado 3- Matheus Leme do Prado 4- Pedro Leme do Prado 5- Domingos Leme da Silva,(*3) (este foi o pai de Pedro Leme "o torto", que foi pai dos famosos, "Irmãos Leme" Lourenço e João Leme, obra de Paulo Setubal, uma historia verídica sobre as minas de Cuiabá). 6- Aleixo. 7- João Leme do Prado. 8- Helena do Prado 9- Filipa do Prado.) Pedro Leme depois de viuvo casou-se novamente com Maria de Oliveira, com quem teve uma filha única deste segundo casamento,(10)- Maria de Oliveira. 2- Matheus Leme. casado com Antonia de Chaves teve sete filhos. 3-Aleixo Leme casado com Ignez Dias, irma de Antonia de Chaves e esposa de seu irmão Matheus Leme, teve dez filhos. 4-Braz Esteves Leme que não foi casado, porem teve de diversas mulheres do gentio da terra 14 filhos mamelucos que foram deserdados por sentença em favor dos irmãos deste, dos quais foram, Pedro Leme e Lucrecia Leme,únicos vivos ao tempo da sentença em 1640, baseada na nobreza de família, em virtude de que pela lei ficavam excluídos os filhos bastardos e foram herdeiros os irmãos mencionados, foi Braz Esteves Leme, muito abastado em bens e possuia grosso cabedal de dinheiro amoedado e em ouro que extrahiu na então fertil mina de Jaragua, descoberta em 1597 por Afonso Sardinha. ( Semelhança com outro ascendente, da Familia d'Eça, o qual teve 38 filhos de varias mulheres, ver em Pessoas: D. Fernando de Portugal, senhor d'Eça..) 5- Foi a quinta filha de Braz Esteves e Leonor Leme, ja citada e que foi casado com seu tio Fernando Dias Paes. Sendo este casal os ascendentes dos Macedos no Paraná, seguindo aqui a filiação ate Catharina de Macedo.Baldraga que faleceu em Paranagua em 13 de Agosto de 1799.(1. Fernando Dias Paes cc Lucrecia Leme /2. Leonor Leme cc Simão Borges de Cerqueira/3.Lucrecia Leme Borges de Cerqueira cc Gaspar Barreto/4. Anna Borges de Cerqueira cc Fernando de Oliveira Vargas/ 5.Antonio de Oliveira Vargas cc Maria de Almeida/ 6.Maria de Cerqueira Leme cc Duarte de Távora Gambôa/7.Catharina de Macedo Baldraga cc João Correia da Fonseca, deste casal nasceram os cinco filhos paranaenses: 1.Manoel Correia Mathoso. 2. Leonor Borges de Cerqueira. 3. Pe. Francisco Borges Correia. 4. João Correia da Fonseca. 5. Maria Correia de Macedo.) Portanto se observar-mos na arvore de costado do casal origem no Brasil por volta de 1550 ate o casal tronco no estado do Paraná, ou seja, sete gerações no qual originou-se nossa famiília Macedo, apenas na quinta geração encontramos a descendencia por linha masculina, ou seja: Antonio de Oliveira Vargas casado com Maria de Almeida em 1677 em Parnaíba-SP. este casal teve quatro filhos: 1- Jose Oliveira Pedroso cc Josepha Leite, filha de Bartholomeu de Anhaya e Maria Leite. 2- Maria de Cerqueira Leme com Durte de Távora Gambôa. 3- Maria de Almeida Pedroso cc Francisco de Afonso Vidal, filho de outro de igual nome e de Maria Soares, em segundo matrimonio Maria de Almeida Pedroso casou-se com seu primo Paulo de Anhaya Leme, filho de Antonio Leme de Miranda e Vicencia da Costa. 4- Anna Pedroso de Cerqueira foi casada em 1716 com Ignacio de Almeida Lara, filho de Diogo de Lara e Anna Maria Leme do Prado. Estes citados acima foram os irmãos de Maria de Cerqueira Leme. ***** Os BORGES DE CERQUEIRA ***** - SIMÃO BORGES DE CERQUEIRA, casado com LEONOR LEME, Junção das familias Borges de Cerqueira e Familia LEME e tronco dos Borges de Cerqueira Leme em São Paulo. Nasceu em Mezanfrio, Portugal onde foi moço da câmara do rei don Henrique, filho de Belchior Borges de Souza de Louzada, fidalgo da casa Real e cavaleiro de S.Thiago e D. Feliceta Cerqueira. Foi neto paterno de Gaspar Borges de Sousa, senhor de Carvalhal, fidalgo da casa real e de sua mulher e prima D. Thereza Gomes Rebello ( filha de João de Lousada de Ledesma, fidalgo espanhol e de Senhorinha do Rego Borges. terneto de João Rodrigues Borges, fidalgo da casa real, senhor de Alva e dos padroados das igrejas de S. Miguel de Mamouras, S. Martinho de Alva e Santa Maria de Pipião, e de sua mulher Leonor de Castro, filha do fidalgo Diogo Afonso de Castro. 4* neto de Ruy Borges, Alcaide- mor de Santarem, por carta de d. Affonso V, de 20 de maio de 1440, do conselho do mesmo rei. senhor de Gestaço, Penajoia, terra d'Alva, de Reriz, etc. Filho de Diogo Borges, senhor das mesmas terras e comendador do Torrão. 5* neto de Gonçalo Annes, tronco dos Borges e de Antonia Telles de Menezes, por esta 5* neto do grande D. Lopo Dias de Sousa e Menezes, mestre da ordem de Christo e que seguiu o mestre de Aviz D. João I contra Castela, sendo por este rei armado cavaleiro em 1385 na batalha de Aljubarrota, e dispensado casou-se com D. Maria Ribeiro. 6* neto de D. Alvaro Dias de Sousa, senhor de Mafra e Ericeira e de sua mulher Maria Telles de Menezes, (irmã da rainha, D.Leonor Telles, filhas de d. Martin Telles de Menezes que foi mordo-mor da rainha D.Maria de Castela, foi casado com Aldonsa de Vasconcellos, por esta, neta do rico homem do rei d. Diniz, d.João Mendes de Vasconcellos, bisneta de don Mem Rodrigues de Vasconcellos, rico homem e privado do mesmo rei d. Diniz, meirinho-mór do reino, alcaide mór de Guimarães, e de sua mulher Constança Affonso de Brito, terneta de don Rodrigo Annes de Vasconcellos, rico homem e de sua mulher Mecia Rodrigues, senhora de Penella e Penagate, 4* neta de don João Pires de Vasconcellos, senhor da Torre que depois chamou-se de Vasconcellos, no lugar de Amares conselho de Entre-homem e Cávado na Provincia de Entre Douro e Minho, o qual esteve na tomada de Sevilha em 1248 com S. Fernando de Castela e de sua mulher a Condessa d. Maria Soares Coelho , (filha de Soeiro Viegas Coelho , 1* deste apelido na linhagem dos Coelhos, tomado de seu avô João Vasquez Coelho, Soeiro Viegas era bisneto legitimo do grande Egas Moniz, rico homem aio de D. Afonso Henriques, e cuja varonia, derivada do conde D.Gonçalo Moniz, governador de Coimbra Feira e Porto, o faz 5* e 6* neto de D. Ramiro II de Leão.) 5* neta de d. Pedro Martins da Torre,senhor da Torre supra referida. 6* neta de d. Martim Moniz (o ilustre capitão que,na tomada de Lisboa em 1147, foi morto pelos mouros, quando abrindo-se uma porta atravessou-se no meio dela, impedindo-se assim que a fechassem, o que deu lugar a entrar o exercito de D. Afonso Henriques por essa porta, que ficou conhecida com o nome de "Porta Martim Moniz" e de sua mulher que foi filha do celebre conde d. Sisnando, mozarabe governador do condado de Coimbra no tempo de D. Fernando- O Magno de Leão. 7* neta de D. Moninho Osorio, rico homem irmão do conde d. Rodrigo Velloso,senhor de Rivera e Cabrera em Galiza e que em 1127 prestou grande auxilio a D. Afonso Henriques contra Afonso VII de Leão. 8* neta do conde d. Osorio que foi o mais poderoso rico homem de seu tempo e que em 1050 conquistou aos mouros grande parte de Entre- Douro e Minho e de sua mulher a condessa d. Sancha Moniz, filha de d. Moninho Fernandes senhor da cidade de Touro e neta de D.Fernando- O Magno de Leão e Galiza. Por d. Martim Telles de Menezes descendia d. Maria Telles de d. Afonso Telles de Meneses, alferes mór do reino, conde de Ourem e do rei d. Ordonho II de Leão. SIMÃO BORGES DE CERQEIRA. Por d. Alvaro Dias de Sousa, Seu 6* avô, foi sétimo neto de d. Diogo Afonso de Sousa e de sua mulher dona Violante Lopes Pacheco, por esta filha de Lopo Fernandes Pacheco, senhor de Ferreira d'Aves e de sua mulher Maria Gomes de Taveira .8* neto do infante d. Afonso Diniz, senhor donatario de Arronches, Castelo de Vide, etc, ( filho segundo de d. Affonso III de Portugal e de sua mulher a rainha Beatriz de Guillen, e que foi pretendente ao throno de Portugal com a alegação de ser seu irmão mais velho o rei d. Diniz, filho ilegítimo como se ve em Cantú- Historia Universal) e de sua mulher d. Maria Ribeira, por esta 9* neto de d. Pedro Annes Portel, rico homem e de d. Constança Mendes de Sousa, 10* neto de d. Men Garcia de Sousa e de Tareja Annes de Lim. 11* neto do conde d. Mendo de Sousa, chamado "O Sousão", grande guerreiro que ganhou Silves dos mouros e tomou por armas quatro crecentes de lua de prata em campo vermelho, e de sua mulher d. Maria Rodrigues (filha do notável conde d. Rodrigo Velloso, senhor da Ribeira e Cabrera)12* neto de d. Gonçalo Mendes de Sousa, senhor de Vieira,alcaide-mór de Celorico de Bastos, mordomo-mór de d. Affonso Henriques, e de sua mulher Urraca Sanches. 13* neto de d. Mendo Viegas de Sousa, senhor do Castelo de Santa Cruz de Ribatamega; 14* neto de d. Egas Gomes de Sousa, primeiro deste apelido, senhor da terra de Sousa e de sua mulher Gontinha Gonçalves da Maia, filha do legendário d. Gonçalves da Maia, chamado "O Lidador" pelo grande numero de batalhas que deu contra os mouros, rico homem adiantado e general de d. Affonso Henriques e cuja morte se vê narrada por Alexandre Herculano, Lendas e Narrativas, V.2*. 15* neto de d. Gomes Echiguez, descendente de Witiza, rei dos Godos da Espanha e governador de Entre Douro e Minho, e de sua mulher Gotrode Moniz ( filha do infante d. Moninho Fernandes senhor da cidade de Touro, neta de d. Fernando O Magno, rei de Leão Galiza e grande parte de Portugal, este pai de d. Alfonso VI. de Leão. - Por seu nono avô d. Afonso III de portugal, foi Simão Borges de Cerqueira 10* neto de d. Afonso II, terceiro rei de Portugal, falecido em 1223, e de sua mulher d. Urraca, filha de d. Alfonso VIII de Castela. 11* neto de d. Sancho I, e de sua mulher d. Dulce, filha de Berenger IV de Barcelona e de d. Petronilha , rainha proprietária de Aragão. 12* neto sem quebra de bastardia de Alfonso Henriques, primeiro rei de Portugal e de sua mulher d. Mafalda, filha de Amadeu , conde de Savoia, 13* neto do conde d. Henrique de Borgonha, falecido em 1112, fundador da nacionalidade portuguesa e de sua mulher d. Tareja, filha de Alfonso VI, rei de Leão e Castela e de sua mulher Ximena Muñoz. Gonçalo Annes 11* avô de Simão Borges de Cerqueira, foi o progenitor dos "Borges", e pertencia a linhagem dos "Regos" muito ilustre em Portugal. Tendo passado à França no reinado de Felipe II, O Augusto, este o mandou a socorrer a praça de "Bourges" na provincia de Berri, que então se achava sob o dominio de armas inimigas, e tão bem fortificada que parecia inexpugnavel; entretanto Gonçalo Annes, à frente das tropas sob seu comando, não so tomou a praça, como desbaratou o inimigo . Por isso foi armado cavaleiro pelo dito rei que lhe deu um brazão de armas alusivo ao feito, com o apelido de " Bourges" que quando voltou a Portugal, foi corrompido pela pronuncia portuguesa em "Borges", Gonçalo Annes de Bourges fez ascento em Portugal na torre de Moncorvo e casou-se com Gracia Mendes, de quem deixou grande descendencia. - Ao tomar-mos conhecimento sobre a ascendencia europeia da familia Macedo, as fontes foram tornando-se cada vez mais generosos, pelo fato de entrarmos na historia politica da idade media, a realeza, a nobreza com muitas arvores genealógicas alcançando ate as dinastias mais primitivas dos reis godos, francos- sincambrios, imperadores romanos, reis da Percia alcançando aos faraós do antigo Egito. Papas, santos , pesonagens lendários como el cid o grande d. Rodrigo Dias de Bivar, Guilherme "O Conquistador"rei da Inglaterra, Hugo Capeto,rei de França, que faleceu no ano de 996, ou os Hohenstauffem, no Sacro Imperio Romano Germanico de Frederico, "O Barba Roxa". As rainhas, Santa Matilde de Escocia e Santa Clotilde, na França, ou ainda os Berenguers, condes de Barcelona ou Alfonso X -"O Sábio", figura excepcional e homem de vástissima cultura.Dominava as chamadas "materias de conhecimento geral" a lógica, a gramática, retórica, aritmética, geometria, musica, direito e astronomia. Soube promover a aproximação das tres culturas de seu reino, a cristã a judia e a muçulmana. Estudou a relação das pedras preciosas com os signos atronomicos. Foi o maior legislador da historia dos reinos hispânicos. Filho de Fernando III - "O Santo" e de sua mulher D. Beatris da Suábia. Fernando III,(1199-30.05.1252). Rei de Castela e Leon. Foi santificado em 1671, pelo Papa Clemente X, celebrado á 30 de maio. Foi grandioso, clemente e justo. - Representações na arte, Retrato de San Fernando por Murillo, na Catedral de Sevilha - Espada de San Fernando na Real Armada de Madri - San Fernando, por Murillo, Museu do Prado, Madri. Última comunhão de Fernando III - "O Santo" por Alejandro Ferrant. Ou ainda, Flavio Ervick, 31* Rei dos Godos ou Recared I 17* rei dos Godos e 6* avô de Flavio Ervick, 44* avô de Catharina de Macedo Baldraga, e por esta nosso 53* avô. Historia, como a de Alarik, que encontrava-se revestido de glorias quando devastou a Thracia, ameaçou Constantinópla, apoderou-se da Termópilas e entrou na Grecia ate o Peloponeso, apoderando-se de Roma e ao deixa-la para conquistar a Sicília morreu nas margens do Bussanto, onde para assegurar a inviolabílidade de seu sepulcro os soldados desviaram o curso do rio para no fundo do leito o enterrarem como um deus. Depois o rio voltou a passar melancólico sobre o sepúlcro real. Ataulf cunhado de Alarik, carregando como refem de guerra a filha do imperador romano Teodosio, a linda princesa Gala Placidia, entrou na peninsula Ibérica e se fez coroar como o primeiro rei. apixonou-se por sua prisioneira e, com toda a pompa real, sobe com ela aos altares dos deuses, esposando-a em Narbona. Galla Placidia era viuva de Eukério, depois da morte de Ataulf casou-se pela terceira vez com o conde Constancio, era irmã do imperador Honorio e foi a mãe do imperador Valentino III. De Ataulf teve a filha Athayld. (*1) Galla Plácidia Augusta, nasceu em Constantinopla e morreu em Ravena em 450, governou o Imperio do Ocidente durante a minoridade de seu filho, Valentino III. O seu mausoleu ainda se ve em Ravena.(*2) Aqui estamos descrevendo de forma sucinta, alguns traços biograficos com conteúdo historico- cultural e original de alguns de nossos ancestraes e que podem ser vistos em forma mais completa em suas biografias individuais em paginas pessoais. (Obs, aqui ainda não podemos considerar como uma obra acabada, mas apenas como uma compilação de registro de dados para posterior organização e possível editoração e publicação, acrecentando ilustrações, o que infelizmente neste espaço onlin não permite esta possibilidade ainda, tambem nosso objetivo não se trata de apenas mostrar os ilustres, mas tudo que esteja relacionado com a realidade e como em todas as melhores familias sempre existem as "ovelhas negras" e aqui tambem vamos conhecer este outro lado do ser humano, como ocorreu com Ramiro II rei de Leão. "... Foi o segundo filho de Ordonho II e sua primeira esposa Elvira e a quem chamam tambem Geloira e Nuña, em 930 ou 931 seu irmão Alfonso IV era homem idoso e debilitado e que a morte de sua mulher tambem, foram motivos para este renunciar ao trono e encerrando-se no monasterio de Sahagún, porem segundo Sampiro, no ano seguinte quando o novo rei, seu irmão, Ramiro II, se dispunha em combater os mouros, Alfonso IV havia abondonado o claustro e trocava o hábito pelas insignias reais, o que produziu grande cólera em Ramiro II, que suspendendo momentaneamente seus planos, dirigiu-se com seu exercito a Leão, tomou a cidade e apoderou-se de seu irmão, encerrando-o em um calabouço. Sabendo depois que seus primos, filhos de Fruela, conspiravam tambem contra ele, os fez prisioneiros e encerrando-lhes no mesmo carcere que estava seu irmão, mandou que aos quatros se arrancasem-lhe os olhos, pois segundo a legislação visigoda, um cego não poderia ser rei. Quando Ramiro se considerou assegurado no trono de Leão, astúroas e galicia, emprendeu grande atividade aos preperativos da campanha contra os mouros e o exercito cristão marchou contra Madrid (932). Foi Ramiro II, um dos monarcas mais belicosos da dinastia leonesa, deve ter sido tambem hábil diplomata, porque com frequência contraia aliaças vantajosas que lhe permitiram vencer seus inimigos e engrandecer seu território, seu nome era temido e respeitado em todas as partes e seus triunfos tiveram resonância em toda Europa..." (*3)p. 532/534.- Na realidade quando iniciamos esta pesquisa, fomos tomados pela empolgação à medida que desconriamos um a um dos nossos ascendentes e buscamos as biografias de todos qual fora possível encontrar, pelo fato de tratar-se de uma arvore de ascendentes com muitos personagens ilustres tanto da realeza quanto da nobreza europeia, tornaria-se impossivel coloca-los todos aqui neste breve relato, onde aparece apenas uma breve citação, mas que a medida que formos acrecentando-os aqui em nossa arvore, tambem pretendemos incluir traços biográficos, principalmente os relacionados a genealogia, aqui cabe uma visão geral sobre as ligações familiares, suas fusões e gerações de novas famílias que iniciam-se sempre apartir de um nascimento dentro de uma relação independentemente de um matrimonio efetivo ou afetivamente estável. Há, ainda casos em que uma das folhas que se encontram em derterminada arvore, possa não ter sido originada daquela seiva que veio a lhe nutrir vida, mas que, como um gesto natural do vento alí a depositou e generosamente foi acolhida, tornando-se uma igual, portanto aqui em nossa arvore estas folhas trazidas pelo vento, não seram de forma alguma diferenciadas ou ignoradas. Na parte referente aos ancestraes da realeza e de suas respectivas dinastias, como a primeira de Portugal, a Dinastia de Borgonha ou a Dinastia dos Capetos ou Dinastia Capetingia, que eram os proprietários da Ile de France e que recbeu este nome a Dinastia pelo fato de seu fundador HUGO CAPETO ter sido o abade da igreja onde se guardava a famosa relíquia " A Capa de São Martinho" Capeto vem do latim "capatus" ou seja Capa. Nenhum escritor traçou um retrato deste monarca frances, que reinou na França de 938 a 996, nada se sabe sobre seu aspecto fisico, quanto à moral, parece ter sido o homem apto para desempenhar o papel que lhe coube, conciliador, hábil em negociar e em persuadir. Simples de costume, sem gosto pelo fausto e contribuiu para dar à monarquia francesa a fisionomia popular e que a distinguirá de outras monarquias estrangeiras.
Armas
- *LEMES* - Em Campo de ouro, cinco melros de preto em santor, sem pes nem bicos; por timbre,um dos melros do escudo em uma aspa de ouro. *CÂMARAS* - Um Escudo preto e ao pe uma montanha verde e sobre essa uma torre de prata entre dois lobos de ouro. * BORGES DE CERQUEIRAS * - Um Escudo esquartelado: no primeiro quartel as armas dos Borges que são em campo de vermelho um leão de ouro batalhante, armado de preto e uma bordadura de azul semeada de dez flores de liz de ouro, no segundo quartel as armas dos Souzas de Arronches que são esquarteladas primeiro e quarto quarteis e quina de Portugal pelo costado do Infante D. Afonso Diniz, no segundo e terceiro as do Conde D. Mendo "O Sousão", que são em campo vermelho quatro crecentes de lua de prata; No terceiro quartel as armas dos Louzadas, que são em campo de prata uma lage cor de piçarra, saindo dela dois lagartos verdes com linguas vermelhas. No quarto quartel a dos Cerqueiras que são um leão de ouro armado de azul com uma coleira vermelha; Timbre o dos Borges que é um meio leopardo de ouro com uma flor de liz vermelha na testa. * GAMBÔAS * -De ouro tres folhas de golfão de azul. * CAIADOS DE GAMBÔAS * - De vermelho elmo de prata posto de frente, guarnecido de ouro e sustentado à destra por um lobo de sua cor, e a sinistra por um lebreu de prata, coleirado de ouro, ambos. Rompentes: Chefe cosido de verde carregado de tres folhas de golfão, cosidas de azul. Timbre lobo andante de negro linguado de vermelho. * TÁVORAS * São de prata cinco faixas ondadas de azul. Timbre: Golfinho de prata, bordadura do campo sustentado por um filete em negro em orla e carregada das palavras "Quasqunque Findit"tambem em negro. * MACEDOS * de azul, com cinco estrelas de ouro de seis raios. Timbre: Um braço vestido de azul, com uma maça de armas de ouro, armada de prata.
Notas
- Armas- Sanches de Baena - Verb. Borges Louzadas e Cerqueiras. Geneal. Paulistana p.515./ Os Genealogistas supõe, que a familia de João Gonçalves de Macedo, que viveu no reinado de D. Diniz e o qual foi muito perseguido no seculo XI, por ter sustentado aos interesses de seu filho o infante D. Afonso, em muitas guerras. Nesta época porém, conforme as divergências que ambos tiveram, mudaram o apelido para não haver mais perseguições aos Macedos. Acham-se que este apelido é de origem geográfica como demonstra a preposição, uns dizem provir de maçada, o que não é provável, de Maceda ou de Macedo de Cavaleiros, o solar que é mais aceito. João Gonçlves de Macedo, casou com D. Urraca Esteves, filha de Estvão Dias e de sua segunda mulher D. Estevainha de Macieira. (*1) Bitencourt, Adalzira.p.95. (*2) Grave, João et Neto. p. 678 Tom. III. (*3) in, Geneal. Paulistana. titulo: Lemes.p.240.http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=216191&fview=e 250 anos - Suplicio dos Tavoras 13-01-2009, 07:01
- Autor: fraizfilho [responder para o fórum]
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- Em 13 de Janeiro de 1759 foraram supliciados os Tavoras. Registre aqui a sua opinião ao completar 250 anos deste fato lastimavel na historia da humanidade.
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- RE: 250 anos - Suplicio dos Tavoras 13-01-2009, 11:35
- Autor: aeiou2 [responder para o fórum]
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- Intrigas e maldizeres da nossa Corte, tão fraquinha! Mas não tiveram emenda.
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- RE: 250 anos - Suplicio dos Tavoras 13-01-2009, 11:47
- Autor: jamenezes [responder para o fórum]
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- Uma das maiores vergonhas nacionais!
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- RE: 250 anos - Suplicio dos Tavoras 13-01-2009, 14:47
- Autor: joão pombo [responder para o fórum]
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- Uma vergonha, um crime hediondo orquestrado por um dos maiores nomes da nossa História. Pena é que muitos dos grandes portugueses que marcaram a diferença tenham de ter sempre, ou quase sempre, um lado negro e obscuro.
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- RE: 250 anos - Suplicio dos Tavoras 13-01-2009, 16:32
- Autor: Luis_Froes [responder para o fórum]
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- O Marquês de Pombal foi um homem tenebroso, cuja acção política é indissociável da fúria despótica com que assombrou o Reino. Falar da sua obra impele-nos a lembrar todos aqueles que foram sacrificados para que ela pudesse ser prosseguida, em particular a Companhia de Jesus. Tavora - Távora
- [de] [pt]História
- Nome de raízes toponímicas, terá derivado do rio com esta designação ou do de uma vila junto a ele e que também se chamava de Tavora.
- Dão os genealogistas a esta família remotíssimas e nobres origens, anteriores em muito à fundação da Nacionalidade e radicadas num filho do Rei Ramiro II de Leão.
- Diz-se também - e isto parece ser verídico - que os mais primitivos Tavoras foram os fundadores do Mosteiro de São Pedro das Águias. Documentadamente, contudo, não se pode recuar a épocas anteriores à primeira metade do século XIV e a Lourenço Pires de Tavora, cavaleiro e senhor do Minhocal, por mercê de D. Pedro I, bem como do couto de São Pedro das Águias.
- E a verdade é que a família dos Tavoras é uma daquelas, raras, que teve uma ascensão nobiliárquica constante, tendo exercitado os mais elevados cargos e funções desde o século XIV até à brutal extinção do seu ramo primogénito, o dos Condes de São João da Pesqueira e Marqueses de Tavora, em 1759, e pela iníqua sentença executada em 13 de Janeiro daquele ano. Por ela se determinou também a proibição do uso deste nome e do das respectivas armas.
- Depois da morte de D. José I e do consequente afastamento do seu omnipotente ministro do poder, os familiares dos Tavoras sobreviventes conseguiram que o processo de que resultara a sua condenação fosse revisto. Por ordem expressa da Rainha D. Maria I se reuniu então um tribunal constituído por dezoito magistrados, que na madrugada de 23 de Maio de 1781 decretaram por esmagadora maioria a total inocência da família Tavora, redigindo-se uma sentença nesse sentido.
- Mas porque esta implicava a mais brutal e feroz injustiça por parte de seu pai, afinal o primeiro responsável da primitiva sentença condenatória, aquela soberana jamais teve a coragem de promulgar expressamente a nova.
- Encontra-se a representação da chefia desta família na Casa dos Condes da Ribeira.
- Armas
- De prata, cinco faixas ondadas de azul. Timbre: um golfinho de prata, sainte de uma capela de ramos folhados de verde e floridos de ouro.
- Títulos, Morgados e SenhoriosCondes de Alvor
- Condes de Arganil
- Condes de Penaguião
- Condes de São João da Pesqueira
- Condes de São Miguel
- Condes de São Vicente
- Condes de Vila Nova de Portimão
- Marqueses de Abrantes
- Marqueses de Fontes
- Marqueses de Tavora
- Senhores da Casa da Covilhã
- Senhores da Casa de Faldejães
- Senhores da ilha de Santo Antão
- Senhores da Ilha do Fogo
- Senhores da Quinta da Aveleira
- Senhores de Mira
- Senhores de Mogadouro
- Senhores de Tavora
- Senhores de Vimioso
- Senhores do Morgado de São Miguel
- Senhores do morgado de Torre de Caparica
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- Cargos e ProfissõesAbades de Magalhães
- Alcaides de Alter do Chão
- Arquitectos
- Bispos de Coimbra
- Bispos de Elvas
- Bispos de Portalegre
- Bispos do Funchal
- Capitães de Alcácer Ceguer
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