Fontes
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa - vol.21 - pág.785;
Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 3ª edição, Lisboa 1987 - pág.439.
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Pinto
História
- Os Pintos descendem de Paio Soares Pinto, que morou na Terra da Feira, pai de D. Maior Pais Pinto, casada com D. Egas Mendes de Gundar, companheiro de D. Afonso Henriques na Batalha do campo de Ourique.
- Deste casamento nasceram Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, que casou com D. Toda Martins das Chãs, filha de Martim Moniz de Resende e de D. Châmoa Esteves. Mas é do primeiro, que viveu nos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho I, que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.
- Rui Viegas Pinto, que possuiu vários casais na Terra da Feira, foi pai de Gonçalo Rodrigues Pinto, que morou na quinta da Torre de Chã em riba de Bestança, e que teve D. Soeiro Gonçalves Pinto, que viveu na mesma quinta e foi pai de D. Garcia Soares Pinto, que vivia perto de Chaves, quando o rei D. Diniz mandou tirar inquirições e nelas aparece nomeado por vassalo.
- D. Garcia Soares Pinto casou com D. Margarida (ou Maria) Gomes de Abreu e teve Vasco Garcez Pinto, senhor da Torre da Chã e paço de Covelas, que casou com D. Urraca Rodrigues de Sousa e tiveram vários filhos, que continuaram o apelido dos Pintos.
- Este apelido tem origem numa alcunha, que significa pintado, que segundo alguns autores antigos, foi por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão ensanguentado que o rei ao vê-lo terá dito: "como vindes pinto".
Armas
- De prata, com cinco crescentes de vermelho, postos em sautor. Timbre: um leopardo de prata, armado e lampassado de vermelho, com um crescente do mesmo na espádua.
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