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Fontes
Fontes:
- pessoa: Manuel Abranches de Soveral (Origem dos Avelar e dos Soveral e www.soveral.info/casadatrofa/trofa4.htm)
Gonçalo Pacheco
* c. 1398 + 1477
Pais
Notas
  • Numa inquirição feita em Lisboa a 4.4.1497 sobre seu neto Duarte Pacheco Pereira, fidalgo da Casa Real, a testemunha Pedro Vaz, aí morador (Stª Justa), que fora criado de Gonçalo Pacheco, declarou que este Gonçalo falecera há 22 anos e que ouviu dizer que era filho de João Fernandes Pacheco e Inez Fernandes de Sousa, mulher muito fidalga que foi sobrinha de um mestre da Ordem de Cristo, e que o dito João Fernandes Pacheco fora filho ou neto de Lopo Fernandes Pacheco, senhor de Ferreira, e de D. Maria, neta do Rei D. Sancho de Castela, o que lera em um letreiro que vira.
  • Por aqui se vê que o pai de Gonçalo Pacheco, João Fernandes Pacheco, não podia ser o homónimo que foi senhor de Ferreira, pois se o fosse a testemunha te-lo-ia referido. Como é evidente, este João Fernandes Pacheco, pai de Gonçalo, não podia ser filho nem neto do D. Lopo Fernandes Pacheco que jaz na Sé de Lisboa, onde a testemunha leu o epitáfio, pois este nasceu em 1275. Mas era filho de outro Lopo Fernandes Pacheco, que por sua vez era neto de D. Lopo.
  • A 12.2.1439 D. Afonso V nomeou Gonçalo Pacheco, escudeiro do infante D. Henrique, para o cargo de tesoureiro dos dinheiros e de todas as coisas para as despesas da cidade de Ceuta, em substituíção de Gonçalo de Tavares.
  • Em 1440 D. Afonso V fez quitação a Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor das coisas de Ceuta na cidade de Lisboa, de tudo o que recebeu e despendeu no ano de 1439, conforme apresentação do relatório de receitas e despesas.
  • A 22.1.1441 D. Afonso V confirmou o privilégio a Gonçalo Pacheco, marido de Ana Dinis, viúva de Gonçalo de Tavares, seu criado, alcaide-mor do castelo de Portalegre, pelo qual lhe coutava uma herdade e quinta, situadas no couto de Marvão, por ter sido herança de sua mulher.
  • A 22.4.1441 D. Afonso V confirmou a Ana Dinis, viúva de Gonçalo Tavares, a coutada de uma herdade e quintã em Portalegre, a pedido de Gonçalo Pacheco, alcaide-mor do castelo de Portalegre, seu actual marido.
  • A 12.7.1443 D. Afonso V faz quitação a Gonçalo Pacheco, tesoureiro das coisas de Ceuta na cidade de Lisboa, de tudo aquilo que despendeu para seu ofício, no período compreendido entre 1 de Janeiro de 1440 e 1 de Julho de 1441.
  • A 1.5.1455 D. Afonso V fez quitação a Gonçalo Pacheco, cavaleiro do infante D. Henrique, tesoureiro-mor das coisas da cidade de Ceuta na cidade de Lisboa, de tudo o que recebera e dispendera nos anos de 1451 e 1452, conforme apresentação de relatório de receitas e despesas.
  • A 18.6.1455 D. Afonso V privilegiou Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor régio das coisas de Ceuta, morador na cidade de Lisboa, concedendo-lhe autorização para que ele e 10 homens que andem em sua companhia, possam trazer quaisquer armas de noite e de dia.
  • A 21.7.1455 D. Afonso V doou a João Pacheco, filho de Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor das coisas régias de Ceuta, enquanto sua mercê for, uma tença anual de 4.800 reais brancos, para seu estudo, a partir de 1 de Janeiro de 1455.
  • A 2.9.1455 D. Afonso V privilegiou Gonçalo Pacheco, tabelião-mor na cidade de Ceuta, cavaleiro do infante D. Henrique, coutando-lhe a seu pedido, uma lezíria e mata na Ribeira da Atalaia, com um assentamento de moinhos.
  • A 2.3.1456 D. Afonso V fez quitação a Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor das coisas da cidade de Ceuta na cidade de Lisboa, de tudo o que recebera e dispendera nos anos de 1453 e 1454, conforme apresentação do relatório de receitas e despezas.
  • A 20.9.1458 D. Afonso V fez quitação a Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor das coisas da cidade de Ceuta na cidade de Lisboa, tudo o que recebera e dispendera no ano de 1455, conforme apresentação do relatório de receitas e despesas.
  • A 23.1.1459 D. Afonso V doou enquanto sua mercê for a Gonçalo Pacheco, cavaleiro do infante D. Henrique, tesoureiro-mor das coisas de Ceuta, uma tença anual de 8.000 reais brancos.
  • A 30.1.1459 D. Afonso V doou em sua vida a Gonçalo Pacheco, cavaleiro da Casa do infante D. Henrique, tesoureiro-mor das coisas de Ceuta, uma tença anual de 15.000 reais.
  • A 11.11.1462 D. Afonso V concedeu carta de privilégio a Gonçalo Pacheco, cavaleiro da sua Casa e almoxarife das coisas de Ceuta, para um lavrador que tratar as suas terras no termo da Azambuja, isentando-o de ter cavalo, armas, besta de polé e de garrucha.
  • A 13.5.1471 D. Afonso V perdoou o atraso no cumprimento do degredo a Gonçalo de Paiva, criado do duque de Guimarães, devido ao tempo que passou no navio de Gonçalo Pacheco, contanto que vá estar três anos na cidade de Ceuta.
  • A 1.8.1471 D. Afonso V confirmou Gonçalo Pacheco, cavaleiro da sua Casa e tesoureiro das coisas da cidade de Ceuta, o coutamento da quinta do Azimal da vila de Portalegre, e doou-lhe a metade dos 6.000 soldos de encoutos em que encorriam aqueles que não cumpriam o estipulado.
  • A 8.9.1473 D. Afonso V doou vitaliciamente a Gonçalo Pacheco, escudeiro da sua Casa e servidor da toalha, a renda e direitos das courelas e terras régias no termo da vila de Tavira, da mesma forma que tiveram João Teles e Estevão Salgueiro, mandando registar esta carta no livro das heranças.
  • A 31.7.1475 D. Afonso V nomeou Pero Vasques, criado de Gonçalo Pacheco, camareiro do rei e tesoureiro das coisas de Ceuta, para o cargo de escrivão dos varejos do haver do peso desta cidade, em substituição de Fernando Afonso que vendeu o ofício a Pero Dias, morador nesta cidade, por 6.000 reais brancos.
  • A 28.3.1475 D. Afonso V privilegiou Gonçalo Pacheco, escudeiro da sua Casa, concedendo-lhe licença para arrendar as suas rendas.
  • Para mais detalhes ou eventual grau de parentesco com outras pessoas, remetemos para a base de dados Roglo:
  • http://roglo.eu/roglo?lang=pt;p=goncalo;n=pacheco;
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