Família Monge
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Monge
História
  • Francisco Vasquez Monge Hidalgo nasceu em 1800 em Paymogo, Província de Huelva, Reino de Espanha, filho de Diego Monge e de Cathalina Macias. Faleceu em 28AGO1867 em Aldeia Nova de S. Bento (ANB) . Em ~1825 casou em Paymogo com Maria Dolores Candelária Gato Capa, *1806 em Paymogo e +08AGO1856 em ANB.
  • Veio para Portugal cerca de 1850 com a família. Trouxe gado (cabras?) e comprou o Moinho das Tordesilhas (ou Tornesilhas) na Ribeira do Chança (a que faz fronteira com Espanha); era portanto moleiro, tal como o foi o filho Juan Martins Monge. Este moinho é mais perto de Paymogo que de Aldeia Nova. Estava por isso com um pé da cada lado da fronteira. Porque veio? Guerra Civil em Espanha ? Por razões económicas? Talvez nunca o saibamos. Outra pergunta: -A quem pertenceria o moinho do outro lado da fronteira, a escassas dezenas de metros, partilhando a mesma represa?
  • Tiveram sete filhos tendo seis casado em ANB e um em Paymogo. Duas das filhas, Maria da Encarnação Monge e Maria Dolores Monge, foram depois viver para Ficalho; delas descendem todos os Monges de Ficalho. Três filhos e uma filha ficaram em Aldeia Nova. O sétimo filho regressou a Paymogo onde casou. Há por conseguinte sete ramos que descrevemos adiante.
  • Um dos netos do Avô Francisco, Sebastião Barroso Monge, médico formado em 1894 pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa, regressou a Paymogo onde se fixou e deixou descendência; um seu filho, Filipe Monge Moron regressou a Portugal, vivendo em Ficalho, onde casou e morreu sem filhos. Devido a este caso pensávamos que, ao longo dos anos, tinham vindo vários Monges para Portugal dando origem a diferentes famílias. Esta parte está definidamente esclarecida:
  • Todos os Monges de Ficalho e Aldeia Nova são descendentes do Avô Francisco. Parte dos de Paymogo (ou talvez todos) também o são, uma vez que Sebastião Barroso Monge deixou filhos e netos. Há outros Monges em Paymogo, porém, os descendentes de Sebastião Monge, desconhecem qual a exacta ligação; essa ligação deve ser a que se segue:
  • Aparece-nos várias vezes como padrinho de casamento e baptizado nas primeiras gerações, um José Maria Monge, de Paymogo. D. Luciana Monge, de Paymogo, diz-nos que seu avô, Dr.Sebastião Barroso Monge tinha um tio com esse nome que casou em Paymogo sendo os seus descendentes os actuais proprietários da farmácia “Amparo Soto”. Concluímos assim que só pode ser o sétimo irmão. Este ramo não está porém investigado.
  • Ficou outro ramo sem solução: -Em 20OUT1861, seis anos antes do óbito do avô Francisco, faleceu na Rua do Rocio em AND outro “Francisco Monge, de 35 anos, jornaleiro, de Paymogo, filho de Agostinho Monge e Josefa la Féria. Deixou mulher, Mariana (…), de Paymogo e um filho” . Não encontrámos mais nenhuma referência a este casal nem ao filho.
  • Existe outra família Monge na zona de Viseu mas não encontramos qualquer relação entre as duas famílias.
  • Oeiras, 31 de Agosto de 2011
  • Amílcar Monge da Silva
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