- APELIDOS DE FAMÍLIA (ORIGENS E HERÁLDICA) -
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-CHAVES
História
  • Embora se diga que os fundadores desta família foram os dois legendários irmãos Garcia e Rui Lopes, conquistadores da cidade de Chaves aos mouros, a genealogia documentada desta família só vai até Lourenço Pires de Chaves, cavaleiro que terá vivido entre cerca de 1275 e 1330. Deste descende
  • um ALONSO GARCIA DE CHAVES, que pertencia aos Garcias de Salamanca e Chaves de Cidade Rodrigo.Ainda hoje existe o solar dos Chaves em Cidade Rodrigo, construção do séc. XV, que apresenta as armas plenas dos Chaves.Foi pai de ANA DE CHAVES, casada com LUÍS DE MENDANHA, fidalgo asturiano, do tempo de D.João II de Castela, da qual nasceu por filho um PEDRO GARCIA DE CHAVES, “o Rico” ,castelhano “escudeiro real” da Casa de D.João III, morador na vila de Almeida, a 11/12/1520, comunicou ao rei D.Manuel que em Almeida “vila tão importante” não havia confraria de misericórdia o que era de absoluta necessidade e pedia licença para que se pedissem esmolas em toda a região de Riba-Coa, em beneficio da casa da misericórdia. Para isso, ele Pero Garcia, gastaria em uma ermida que havia em Almeida de devoção a S. João, 60 mil reis nobre necessária para se fazer a dita confraria. Além disso ele e sua mulher, Catarina Fernandez, deixariam para sempre de renda anual à casa da misericórdia 300 alqueires de centeio com obrigação de por suas almas, na capela da confraria, se rezarem missas nas segundas, quartas e sextas feiras de cada semana, todos os dias de Nossa Senhora, pela Páscoa e no dia de pentecostes, obrigação essa que transmitiria a seus sucessores. Deixariam ainda 40 alqueires de centeio cada ano, para ornamento da dita casa e gastos com a cera da capela, com a condição de, enquanto fosse vivo seria ele, Pero Garcia, o administrador, que por sua morte passasse a administração para seu genro Miguel de Amaral e após ele para seus sucessores. Dom Manuel, por carta passada em Lisboa em 4 de Março de 1521, atendeu o pedido e mandou que, em cada lugar da comarca de Riba-cõa, houvesse um homem que pedisse as esmolas para a misericórdia da vila de Almeida e não para qualquer outra confraria e que tais dádivas fossem entregues aos provedores, para gastarem em beneficio de todos os habitantes daquela comarca. Ordenou aos juizes e oficiais da vila que não deixassem enterrar na dita capela pessoa alguma, senão os doadores acima mencionados e seus descendentes e que fosse criado um livro para anotar as esmolas das quais, Pero Garcia ou seus herdeiros e sucessores deveriam prestar contas, ao mesmo tempo que tal compromisso deverá ser registado nos livros de assentos da Câmara da vila. Instituidor do Morgado anexo à Capela de S.João, na Vila de Almeida (época de D.João III, 22/12/1528).Casou com CATARINA FERNANDEZ. Tiveram as seguintes filhas :
  • 4-N……, casou com Miguel de Amaral, s.m.n.
  • 4-Maria Garcia de Chaves, casada com Afonso Anes Garcez, de Pinhel .C.g
  • 4-Brites Fernandes (ver Tit. Paivas de Brito, no Alão de Moraes) casou com Fernão de Paiva de Brito, alcaide-mor de Almeida, filho de Gonçalo de Paiva, que foi também alcaide-mor de Almeida e de s. m. Maria de Brito.C.g.
Armas
  • De vermelho, cinco chaves de e para dextra. Timbre: duas das chaves das armas, passadas em aspa.
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