Conimbriga - Os Antepassados de Bruno Messina Coimbra
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Francisco Antonio Cabral de Melo
* Serra Verde, Paraíba 01.01.1824 + Recife, Pernambuco 15.08.1899
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • Senhor do Engenho Tabocas, em São Lourenço da Mata, Pernambuco.
  • 1887: Foi publicado no Diário de Pernambuco a seguinte nota: "O Capitão Francisco Antonio Cabral de Melo, proprietário do Engenho Tabocas, deste termo, comprou hoje, nesta cidade, ao Capitão José Germano de Albuqueque Pinto, o escravo Sindolfo, solteiro, pardo, 27 anos de idade, e, na mesma ocasião, na coletoria provincial deste município, presentes diversas pessoas, libertou-o sem ônus algum, proferindo ao liberto, quando entregou-le a carta de liberdade, as seguintes palavras : "Estás livre!...agredece a Deus e à Maria Santíssima a esmola que agora recebes, e não a mim". Foi uma ação muito louvável e digna de imitação que acaba de praticar o Sr. Capitão Francisco Antonio Cabral de Melo, e consta-nos ter ele libertado até o dia de hoje sem ônus algum, 12 escravos, contando com o que acaba de libertar".
  • 1984: Na data referida, foi publicado no Diário de Pernambuco nota sobre a intenção do poeta João Cabral de Melo Neto de escrever um poema a respeito de seu bisavô (meu quarto-avô). Consta no artigo interessante anedota sobre o Sr. Melo de Tabocas, como era chamado: "Inimigo pessoal do Juiz de Direito da comarca, compareceu, só por isso, a um leilão de escravos em Paudalho. Soubera que seria vendido "para longe" um mulato, filho do magistrado, com uma negra cativa. Ofereceu o mais alto lance, barrando os demais interessados na "peça". Em seguida gritou para o escrivão: "Lavre imediatamente a carta de alforria deste moleque!". E para o Juiz de Direito: "Se o senhor tem vergonha de tê-lo como filho, eu também tenho de tê-lo como escravo." Também consta no artigo em questão uma passagem sobre uma galego que estava interessado em sua filha. O pretendente foi autorizado a conversar com a jovem na presença de Seu Melo de Tabocas: "Ficou de pé, acariciando um cipó-pau bem criado. Explicou depois: "Eu não sei francês. Se a menina ouvisse alguma safadeza, corova. E se ela corasse eu reduzia a pó de osso as costelas do galego."
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