Casa da Serra, da Trofa. (Ascendência, Descendência e Colaterais)
Página Inicial | Contacto
 

Fontes
http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=96
http://www.aatt.org/site/index.php?op=Nucleo&id=1675
Azevedo
História
  • O senhorio de Azevedo remonta à época medieval, constando o apelido no Livro Velho de Linhagens, segundo o qual D. Godinho (Guido) Viegas de Azevedo, rico-homem do tempo do conde D. Henrique teria sido o primeiro a usá-lo.
  • A casa-solar situa-se no concelho de Barcelos. São oriundas desta família diversas personalidades, entre as quais, Lopo Dias de Azevedo que acompanhou D. João I na batalha de Aljubarrota, tendo recebido em recompensa o senhorio de São João de Rei. Vários membros da família serviram no Norte de África e na Índia.
  • Ao 29° senhor da casa-solar e donatário da vila e couto de Azevedo, 21° senhor do morgado dos Coelhos de Vila de Souto de Riba-Homem, 14° senhor de Mazarefes, Castro, Paradela e respectivos padroados, 13° senhor do morgado de Pouve, 22° senhor da Casa do Paço, Francisco Lopes de Azevedo Velho da Fonseca Barbosa Pinheiro Pereira e Sá Coelho (1809-1876), foi concedido o título de visconde (1846) e por Decreto de 23 de Novembro de 1876, foi elevado a conde, tendo sido o 1° conde de Azevedo. Era filho do tenente-coronel de Milícias de Barcelos, António Martinho Velho de Barbosa da Fonseca Sousa e Castro e de sua mulher, Maria Emília Lopes de Azevedo Pinheiro Pereira e Sá. Foi casado com D. Maria José Carneiro da Grã Magriço, herdeira do morgado José Carneiro da Grã Magriço e de sua mulher, Francisca Henriqueta Coelho Fiuza Ferreira Marinho Falcão Souto-Mayor.
  • Foi coronel comandante dos Voluntários Realistas, fez parte da 4" Divisão Realista e da Coluna Móvel ao Norte do Douro. Por algum tempo na política, dedicou-se sobretudo à cultura, tendo feito reedições de obras antigas numa tipografia que instalou no seu solar de Azevedo, transferida depois para o Porto e Póvoa de Varzim. Foi membro correspondente da Academia Real das Ciências por proposta de Tomás Ribeiro.
  • Não tendo herdeiros directos, a representação da Casa de Azevedo passou a sua sobrinha D. Maria Cândida Falcão de Azevedo por sua vontade, expressa em testamento.
  • Foi 2° Conde, Pedro de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon (Decreto de 14.7.1905), filho da sobrinha do 1° Conde e de Francisco Barbosa do Couto Soutomaior. O 2° Conde de Azevedo fez parte da Comissão de Inquérito Vinícola e Vitícola (1908), criou o Sindicato Agricola e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Monção (1905), fomentou a criação da Federação dos Sindicatos Agricolas do Norte (1917), tendo sido seu presidente (no Congresso Agricola de Braga, em 1924, foi apresentado um «Regulamento da Produção e Comércio dos Vinhos Verdes» da sua autoria), foi ministro da Instrução e da Agricultura, Comércio e Indústria do Governo Provisório do Porto. Colaborou em revistas e jornais políticos, no Dicionário Portugal e na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e publicou as Cartas Inéditas de Camilo ao Primeiro Conde de Azevedo (1927).
Armas
  • De ouro, com uma águia estendida de negro.
  • Timbre: a águia do escudo.
  • O ramo da família que possuiu o senhorio de São João de Rei acrescentou as armas, usando: o 1º e o 4º de ouro, com uma águia estendida de negro; o 2º e o 3º de azul, com cinco estrelas de seis pontas de prata e bordadura cosida de vermelho, carregada de oito aspas de oiro.
  • Timbre: uma das águias do escudo.
© 2004  Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda.