"16 apontamentos" - Última inclusão: ITA DE METZ (Séc. XI)
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Fontes
http://www.dhm.de/lemo/html/biografien/JaegerFriedrich/index.html
Friedrich Gustav "Fritz" Jäger
* Kirchberg, Württemberg 25.09.1896 + Berlin-Plötzensee, Brandenburg 21.08.1944
Pais
Pai: Franz Jäger /Dr. med. * 16.02.1867
Casamentos
23.02.1918
Filhos
Notas Biográficas
  • Em 1906 entrou para o Liceu Eberhard Ludwig em Stuttgart. No início da 1ª Guerra fez o exame final e alistou-se voluntariamente como oficial-cadete no Regimento de Infantaria nº 119.
  • Combateu na Flandres, em França e na frente do Isar e foi ferido 6 vezes. Recebeu 16 menções incluindo a Medalha de ferimentos em combate de ouro, duas Cruzes de Ferro de 1ª e 2ª classe e a Medalha de Bravura do Württemberg.
  • Casou em Fevereiro de 1818 e no final da guerra era 1º tenente comandante de uma companhia independente.
  • 1919 foi um ano significativo na sua vida: nasceu o seu único filho, com a mulher, estudou agricultura na Escola Superior de Tettnang, no lago Constança; como muitos jovens - tinha 24 anos - por reacção às condições impostas à Alemanha na rendição, filiou-se no Partido do Trabalho, depois Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães-NSDAP (Nazi). Em 1920 foi feitor de uma propriedade do industrial Robert Bosch enquanto era dirigente dos "Freikorps" de Munique mas pouco depois recusou participar no golpe de Walther von Lüttwitz e Wolfgang Kapp e saíu do NSDAP tornando-se desde então um opositor do partido.
  • Em 1921 fundou uma Firma de Crédito que viria a falir na crise mundial de 1929.
  • Entre 1930-33 foi 2º ajudante do major na reserva Franz von Stephani, comandante regional em Berlin dos "Stahlhelm" - Elmos de Aço - uma organização de combatentes.
  • Em 1934 foi reintegrado no exército como capitão do Regimento de Infantaria Nº 29. No ano seguinte foi transferido para Infantaria 8 como oficial do estado-maior do regimento e promovido a major em 1936.
  • Em 1938 comandou um batalhão na invasão dos Sudetas alemães, integrados então na Checo-Eslováquia.
  • No iníco da 2ª guerra participou na invasão da Polónia recebendo as palmas da Cruz de Ferro de 2ª classe.
  • Ainda em 1939, por intermédio de Carl-Hans Graf von Hardenberg, estabelece contactos com vários membros da oposição ao regime, incluindo Friedrich Olbricht que viria a ser fuzilado com Claus von Stauffenberg.
  • Em 1940, participa na "Blitzkrieg" - invasão da França e ultrapassagem da Linha Maginot, sendo condecorado com a Cruz dos Cavaleiros da Cruz de Ferro no mesmo dia que o marechal Rommell.
  • Em 1941, já tenente-coronel, comandou um batalhão na campanha da Rússia.
  • Em 1942 morreu-lhe a mulher. Aproveitando a oportunidade do funeral, inicia o seu filho na oposição. Estava então em preparação uma tentativa de golpe em que Jäger deveria assumir o comando do regimento da "Grande Alemanha" sediado em Berlim e onde seu filho era 2º tenente mas viu-se transferido para Stalinegrado como coronel comandante de regimento. Foi ferido, contraiu tifo e foi dos últimos militares evacuados, ficando no Hospital de Lublin.
  • É por esta altura que Jäger concorda com o atentado contra Hitler que até aí preferia ver julgado. Entretanto, na sequência de uma manifestação o seu filho foi preso e entregue a investigação militar. Acusado de tentativa de traição e incitamento à desobediência seria ilibado da acusação mais grave por falta de provas e condenado a prisão já cumprida preventivamente mas para "limpar a sua honra" foi enviado para a frente. Na eventualidade de um golpe, Jäger viu-se assim privado do apoio do filho.
  • Em 20 de Julho de 1944, Jäger era comandante do Exército de Substituição nos Distritos II (Stettin) und XXI (Kalisch) e recebeu instruções de Claus von Stauffenberg para proceder à detenção de um alto comando das S.S.. Seguidamente deveria prender o Ministro da Propaganda, Goebbels e ocupar uma estação de rádio mas, convencido por um telefonema pessoal de Hitler o major Otto Remer do referido regimento de Berlim, recusou-se a prender Goebbels e, após a intervenção por rádio de Hitler os seus próprios soldados recusaram-se a obedecer-lhe. Jäger ainda tentou cumprir a sua última missão: impedir o general comandante da região militar de Berlim de sair de sua casa mas foi preso no Quartel-General e entregue à Gestapo.
  • Entretanto o seu filho que fôra ferido e se encontrava num hospital militar em Itália foi trazido para Berlim e colocado na mesma prisão de Gestapo mas sem se poderem contactar.
  • Jäger seria expulso do exército, e enforcado. Todos os bens da família foram confiscados.
  • O filho foi internado no campo de concentração de Sachsenhausen, perto de Orianenburg. Sobreviveu.
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