"16 apontamentos" - Última inclusão: ITA DE METZ (Séc. XI)
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Fontes
http://en.wikipedia.org/wiki/Caesar_von_Hofacker
Cäsar von Hofacker
* Ludwigsburg, Württemberg 11.03.1896 + Berlin-Plötzensee, Brandenburg 20.12.1944
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • Trabalhou na United Steel Works como advogado até se alistar em 1939. Apesar de não ser oficial de carreira - estava na reserva depois de ter sido oficial de Ulanos na 1ª Guerra - em 1944 tinha já o posto de tenente-coronel da Luftwaffe.
  • Colaborou activamente com o seu primo, coronel Claus von Stauffenberg na conspiração contra Hitler em 1944 assumindo um papel decisivo em Paris onde com o apoio do governador militar general von Stülpnagel, de quem era ajudante, tentou aliciar o marechal-de-campo von Kluge comunicando-lhe que todo o contingente das S.S. e da Gestapo em França já se encontrava detido.
  • Quando a conspiração falhou passou a noite a destruir documentação comprometedora para terceiros o que o impediu de fugir a tempo. Foi brutalmente torturado pela Gestapo mas após resistir com enorme coragem, acabaria por confessar ter aliciado o marechal Rommel(a).
  • Julgado, assumiu desassombradamente a sua posição, criticando Hitler e o seu regime de tal forma que foi considerado pelo juiz a maior ameaça interna ao regime. Condenado à morte, foi enforcado(b) na prisão de Plötzensee, em Berlim.
Notas
  • (a) Há ainda hoje alguns historiadores que insistem em afirmar que não há provas do envolvimento de Rommell na conspiração e, de facto, provas materiais ou documentais, não há. Mas Cäsar von Hofacker teria um acesso fácil a Rommell que fôra oficial sob o comando de seu pai e confessou o aliciamento; Rommell, sabia melhor do que ninguém que depois do desembarque na Normandia ter sido bem sucedido a guerra estava irremediavelmente perdida; sabia igualmente que Hitler não o admitia pelo que só podia ver com bons olhos o seu afastamento. Rommell que estava praticamente com residência fixa desde o seu último contacto com Hitler, quando soube que Hofacker tinha sido preso, suicidou-se.

  • (b) Os "enforcamentos" na prisão de Plötzensee, na realidade não foram tecnicamente enforcamentos com uma morte rápida por fractura das vértebras do pescoço; os condenados foram apenas pendurados e deixados morrer por asfixia.
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