A ascendência e descendência da Família Alberto
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Fontes
DFP - Dicionário das Famílias Portuguesas
D. Luiz de Lancastre e Távora
Quetzal Editores, 2ª Edição
Lisboa
Velho
História
  • Trata-se de um nome derivado de alcunha e que foi adoptado por uma antiga e muito nobre linhagem, de origens anteriores à fundação da Nacionalidade e que exerceu um destacado predomínio na região entre Vila do Conde e Ponte de Lima.
Armas
  • De vermelho, cinco vieiras de ouro em aspa. Timbre: um chapéu de romeiro de negro, com uma vieira de ouro na aba. A Diogo Velho, cavaleiro de D. Manuel I e daquela família, que se dizia também descendente de um «Infante» Ricardo, filho «de El-Rey de França» (!), concedeu o Venturoso por carta de 21 de Junho de 1505 as seguintes armas: esquartelado de: os primeiro e
  • quarto as armas acima mencionadas dos Velho; e os segundo e terceiro de azul, semeado de flores-de-lis de ouro. Timbre: o dos Velhos.
  • O ramo destes que se fixou na ilha de Santa Maria usou: de azul: três vieiras de ouro. Timbre, o já referido. Outro ramo de Velhos, o de Viana do Castelo, usou: de azul, cinco cruzes maçanetadas de quatro peças de ouro; chefe cosido de azul, carregado de um leão sainte de ouro, armado e lampassado de vermelho, movente do traço da partição. Não se lhes conhece timbre. Um certo Manuel Álvares Velho, talvez ainda da família deste nome, fez-se passar por filho bastardo do Infante D. Duarte, usou o nome de D. Manuel de Bragança e conseguiu que lhe fosse passada uma carta de armas com as de Portugal, diferenciadas através de um filete negro posto em banda sobre o escudo de prata, e nos cantões deste por duas bricas, a da dextra plena de ouro e a da sinistra de azul; carregada de três flores-de-lis de ouro, em banda. Timbre: uma serpente de ouro. É óbvio que, descoberta a fraude, estas armas foram riscadas dos registos do Tribunal da Nobreza e o falsário severamente punido.
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