Beltrão Familia - Ascendencia, Descendencia e Colaterais
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Fontes
Geneall.net
Mesquita
História
  • Dizem alguns genealogistas ser esta família um ramo da dos Pimentéis, o que está longe de se encontrar provado.
  • No tocante à lenda com que alguns autores tentaram explicar não só o nome como as armas que esta família usa - cinco irmãos Pimentéis, naturais de Vila Real, estiveram com D. Afonso V, no cerco de Arzila, onde para entrarem na mesquita em que os mouros se haviam fortificado, se serviram dos seus 5 cintos de couro atados uns aos outros, que lançaram a uma das ameias e subindo por eles com uma bandeira, penetraram na mesquita e mataram os mouros - a sua absoluta inveracidade está de há muito demonstrada em termos documentais.
  • O mais antigo membro que desta família se conhece é Estêvão Pires da Mesquita, que viveu no derradeiro quartel do século XIV e foi casado com Aldonça Nunes de Meireles, filha bastarda de João de Chacim de Meireles, senhor de Chacim e da Quinta de Meireles, em Trás-os-Montes, deste casamento tendo havido descendência que conservou o apelido de Mesquita.
  • Quanto às armas que se lhes atribuem, é de admitir que, compostas no decurso do século XV, se basearam na má observação das que se relevavam e relevam ainda hoje no túmulo do mais ilustre antepassado do sogro daquele Estêvão Pires, que foi D. Martim Pires, o fundador dos «de Chacim», túmulo que se conserva no vetusto Mosteiro de Castro das Avelãs, e no qual as mosquetas de arminho das armas daquela linhagem, porque mal ou toscamente inculpidas pelo mestre-canteiro do século XIII, mais parecem cinturões que outra coisa.
  • Assim mal informado, o Rei d'Armas que compôs as dos Mesquitas atribuiu-lhes as que aqui se descrevem.
Armas
  • De ouro, cinco cinturões de vermelho postos em banda, cada qual com fivela, biqueira e três tachões de prata, com as fivelas para cima; bordadura de azul, carregada de sete flores-de-lis de prata. Timbre: meio mouro vestido de azul, roucado de um turbante de prata e tendo na mão uma lança de sua cor.
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