Familia Macedo Coutinho da Cruz Rodrigues e Familia Aires Luz da Cruz Rodrigues.
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Fontes
A referida escritura de doação (vêr biografia e fontes de seu pai), a referida procuração/substabelecimento, a referida certidão do auto de conciliação, as referidas escrituras e titulos de compra, o seu registo de óbito (A. D. Guarda n.º 26/1884, fls 10 v a 11, freg. Santiago, conc. de Seia), a referida escritura de partilhas e a referida certidão de batismo e assento de nascimento.
José Rodrigues Palma
* Folgosa do Salvador, Santiago, Seia, Portugal c. 1816 + Folgosa do Salvador, Santiago, Seia, Portugal 22.10.1884
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • Por escritura, de 11/3/1839, seu pai (Joaquim Rodrigues) fez a si e à sua irmã (Maria do Carmo) a doação do terço de todos os seus bens móveis, e demais que se acharem à hora da sua morte, "...cujo terço ele daria a ele dito seu filho, José Rodrigues Palma, nas casas que eram da Guiomar, e da Figueireda, e a ela dita sua filha, Maria do Carmo, na casa que era do Pinheiro, e que lhes fazia esta doação pelo muito bem que o haviam tratado, e terem vivido em sua companhia, e até mesmo porque estes filhos tinham ajudado a ganhar este bens, e esperava que continuassem a trata-lo como até aqui...pelos doados foi dito que aceitavam esta escritura e doação e protestavam continuar o bom tratamento de seu pai, e ajudando-o no que pudessem. José Rodrigues Palma é aqui declarado como sendo das Folgosas do Salvador.
  • Segundo uma procuração de 26/6/1845, com assinaturas reconhecidas em 24/4/1849, passada na casa do Loureiro por Manoel Casimiro do Loureiro Cardoso, fidalgo cavaleiro da casa de S. Magestade e morgado do Loureiro, e sua mulher Maria Emília do Loureiro Cardoso, a favor de Luís de Figueiredo Couto, seguida de substabelecimento passado por este ultimo, em 9/1/1851, a favor de José Rodrigues Palma, declara-se que este ultimo é do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 1/2/1849 comprou metade de umas casas sitas na rua de Santa Catarina, Folgosa do Salvador, pelo preço de 26.400 reis. É declarado aqui como sendo de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 4/4/1850 comprou um pinhal, sito na Fonte da Mó, limite da Folgosa da Madalena, pelo preço de 16.800 reis. Aqui é declarado como sendo do lugar da Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 14/1/1851 comprou dois bocados de terra com suas arvores, sitos às Corgas, mais um bocado de Pinhal com suas carvalhas dentro e ameixoeiras, sito no mesmo lugar (?), pelo preço de 22.000 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 23/1/1857 comprou uma courela de terra de (?), sita em Vidoeiros, pelo preço de 34.800 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 14/4/1858 comprou uma sorte de olival, sita a Paredes, pelo preço de 12.000 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 9/5/1858 comprou uma courela de terra com suas oliveiras, sita a (?), limite de Maceira, pelo preço de 13.500 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 18/4/1860 comprou um bocado de terra de mato com seu olival mais pertenças (?), sita a (?), limite da Folgosa do Salvador, pelo preço de 50.000 reis. É declarado como sendo da Folgosa do Salvador.
  • Por titulo, de 23/5/1860, José Rodrigues Palma e seu cunhado, António da Fonseca, do lugar da Folgosa do Salvador, compram todos os quinhões num olival sito ao Oliveiro (?), limite de Carragosela, pelo preço de 50.000 reis.
  • Por titulo, de 23/5/1860, José Rodrigues Palma e seu cunhado, António da Fonseca, do lugar da Folgosa do Salvador, compram todos os quinhões dos oliveiros num olival de Carragosela sito ao Olheiro (?), pelo preço de 40.000 reis.
  • Por titulo de 21/12/1860 comprou um quinhão (4.ª parte ?) de umas casas, sitas ao cruzeiro (?) da estrada da Folgosa do Salvador, pelo preço de 19.200 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por escritura de 16/10/1861 comprou uma morada de casas de altos e baixos e palheiro contiguo, sitas no lugar de Folgosa do Salvador, uma horta sita à estrada, no limite do mesmo lugar, uma courela de olival, sita à Marinheira, no limite do mesmo lugar, e outra courela de olival, sita às Chãs do Bispo, limite da Folgosa da Madalena, tudo pelo preço de 165.000 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 25/1/1864 é fiador (e principal pagador) de Francisco de Almeida, quanto ao pagamento das rendas que este deverá fazer D. Teresa Rosalina Alves de Couto, pelo arrendamento que esta lhe faz, por um ano, da Quinta das Regadas, pelo preço de 300 alqueires de milho grosso, 10 de feijão e 5 de trigo.
  • Por escritura de 15/3/1865 comprou uma terra de milho regadia, com suas pertenças e serventias, sita à Póvoa Velha, denominada Chão Cima, pelo preço de 120.000 reis. É declarado como sendo do lugar das Folgosas do Salvador.
  • Por titulo, assinado em 13/2/1869 e selado em 17/2/1869, Ana Emília de Oliveira, de Gouveia, declara ter recebido de Joaquim de Almeida Ramos, do lugar de Nespereira, a quantia de 39.200 reis que este lhe devia por conciliação. José Rodrigues Palma, aqui declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador, surge neste documento como testemunha.
  • Segundo certidão de 28/4/1869, de um auto de conciliação de 13/2/1869, apresentado a registo em 17/2/1869, declara-se que o apresentante José Rodrigues Palma é casado, proprietário e negociante, morador no lugar de Folgosa do Salvador, e que em virtude daquele título (auto) inscreveu hipoteca sobre 2 prédios rústicos seus e 2 prédios urbanos seus.
  • Por titulo de 20/3/1873 comprou uma morada de casas terreiras, sitas no lugar de Folgosa do Salvador, freguesia de S. Tiago, pelo preço de 42.000 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por escritura de 16/7/1873 comprou uma terra de milho, sita a Corga ou Lameiras, no limite da Vila Chã de Baixo, freguesia de Santa Comba, pelo preço de 74.000 reis. É declarado como sendo casado, proprietário e do lugar de Folgosa do Salvador. A rogo da vendedora assinou Sebastião Maria de Gouveia e Figueiredo, Barão de Paranhos.
  • Por escritura, de 18/1/1876, comprou um "...olival com seu terrado (?), sito ao Vale da Antónia ou lage, que é a mesma coisa, limite da Folgosa do Salvador,...pela quantia de cem mil reis...". Aqui é declarado como sendo casado, proprietário e do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Por titulo de 13/1/1882 comprou uma terra de pinhal, sita na Raposeira, freguesia de Sameice, pelo preço de 30.000 reis. É declarado como sendo do lugar de Folgosa do Salvador.
  • Segundo o seu registo de óbito faleceu em 22/10/1884 em Folgosa do Salvador, às 8h da manhã, com 68 anos de idade, viúvo de Maria Ferroa, era Proprietário de profissão, natural e morador no dito lugar, filho legitimo de Joaquim Rodrigues Palma e de Custódia Maria, Proprietários de profissão, naturais da freguesia de Santiago, o qual não fez testamento, deixou filhos e foi sepultado no cemitério público.
  • Segundo a escritura de partilhas, lavrada em 27/11/1884 em consequência do seu óbito, faleceu em 20/10/1884 "...no lugar de Folgosa do Salvador...viúvo que era de Maria Ferroa, sem testamento e sem outros herdeiros além deles outorgantes...haviam feito partilha amigavel de todos os bens imóveis e dividas activas que ficaram por óbito do dito seu pai e sogro e querem por esta escritura firmar...o seu contrato de partilhas de todos os referidos bens e dividas activas pela forma seguinte". Seguidamente, relativamente a cada herdeiro, diz-se que "...para pagamento da legitima do outorgante...lhe são dados e adjudicados os bens e dividas activas seguintes";
  • Na certidão de batismo de sua neta Maria, nascida em 13/2/1889, é declarado como sendo natural do lugar de Folgosa do Salvador.
  • No assento de nascimento de seu neto António Lopes Rodrigues, nascido em 30/4/1895 é declarado como sendo natural do lugar de Folgosa do Salvador.
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