Miguel António Ferreira Taborda Leitão da Cunha, Título de Tabordas.

Jorge Ferreira Sacadura, Lemos e Figueiredos (de Alenquer) e Tabordas (da Beira Baixa), pg 113 e 114, Lisboa 1995.

• João Rodrigues Taborda Maria Esteves ou Vaz Sarafana
• Violante Taborda ou Lopes João Rodrigues Vicente, o Gago

• Fidalgo da Casa Real (D. Sebastião e D. Henrique)
• Sucessor da grande casa de seu pai.
• Sentido da precipitada morte de sua 1ª mulher (D. Ana da Mota Cabral) resolveu não casar e desistiu da grande casa de seu pai, que ainda vivia, a seu 2º irmão Rui Taborda.
• Tudo confiscado por Filipe II de Castela pela fidelidade manifestada a D. António Prior do Crato, que ele e o irmão seguiram.
• Achou-se na escaramuça de Barcarena onde foi ferido, na de Oeiras, onde o Infante, penetrado do valor que os ditos Tabordas e mais fidalgos que o seguiram mostravam contra maior número de combatentes lhe prometeu em lembrança daquele dia muitas grandes mercês.
• Finalmente na batalha de Alcantâra, onde cedendo o valor ao número e à ventura foram com outros presos pelo Duque de Alva, que com todo o rigor e ódio os perseguiu.
• Foram-lhe confiscados seus bens e mercês régias.
• O irmão Rui Taborda perdeu também a vida (o degolado).
• Perseguido, refugiou-se em Alpedrinha onde, não obstante sua nobreza, trabalhou num forno para disfarce e sustento, adoptando o nome de Estêvão Gonçalves.
• Mais tarde acabou por casar 2ª vez.
• Deixou uma custódia à Igreja de Vale de Prazeres, na qual mandou gravar suas armas e apelido Taborda.