Os Pinto Lopes do Rio de Janeiro e seus familiares: os Fernandes Leitão, os Pompêo de Barros, os Proença, os Quartin, os Gusmão Lobo e os Fialho.
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Fontes
Do livro de anotações pessoais de Gessner Pompílio Pompêo de Barros.
Pompêo de Barros
História
  • "A família Pompêo de Barros descende de bandeirantes paulistas.
  • No século XVII, por volta de 1680, no sítio denominado "Santo Antônio", no município de São Roque (Estado de São Paulo) residia com sua família Fernão Dias Paes de Barros, que também já descendia de outros -- Paes de Barros.
  • Os Paes de Barros foram bandeirantes do rumo oeste e noroeste.
  • Filhos ou sobrinhos de Fernão Dias Paes de Barros dois bandeirantes descobrem minas em Mato Grosso. Foram eles: Artur Paes de Barros e Fernão Paes de Barros, já no século XVIII.
  • No seu livro "Marcha para o Oeste", escreve Cassiano Ricardo: "Artur e Fernão Paes de Barros, descobridores das minas de Mato Grosso, seguem a tradição de seus avós e vão também, pela voz do sangue, ao extremo do nosso "far west". [vol.1, p.138]
  • Outros bandeirantes no rumo oeste e noroeste foram os Pedroso (Pedroso Xavier e Pedroso de Barros). Antônio Pedroso de Barros e Luiz Pedroso de Barros, dois irmãos, penetraram, via fluvial, os oestões matogrossenses, o primeiro conduzindo uma bandeira em que havia 500 índios e o segundo 1,200. ["Marcha... vol. 1, pp 116-127].
  • As bandeiras eram famílias inteiras. E as bandeiras matogrossenses foram das que mais lutaram: o objetivo estava muito distante e as tribos indígenas eram das mais ferozes e destemidas.
  • Pelo Tietê, Paraná, Pardo, Coxim e Taquari, 520 léguas tinham a percorrer. E os índios eram os paiaguás e os guaicurus, os primeiros eram senhores dos rios ("índios peixes") e os segundos eram os famosos índios cavaleiros. Os "paiaguás eram os muros fechando as minas de Cuiabá" e "bugres terríveis, quanto mais matavam, mais queriam matar" [ Marcha...vol. 1; pp. 102-104].
  • Pacoal Moreira Cabral Leme fundou Cuiabá em 1719, sorocabano de 40 anos.
  • Contemporâneos desta data foram as bandeiras de Luiz e Antônio Pedroso de Barros e de Artur e Fernão Paes de Barros.
  • Mais tarde os bandeirantes fundaram a vila de N. Sra. do Parto ( hoje, Diamantino), mais para o oeste de Mato Grosso, sendo que os Pedroso de Barros foram às fornteiras do Perú. [Marcha...v.1, p.83].
  • Os Paes de Barros e Pedroso de Barros devem ser do início do século XVII. Ainda hoje há Paes de Barros em Mato Grosso e talvez Pedroso de Barros. Por entrelaçamento familiar, há ramos que passaram a ser Nunes de Barros e Pompêo de Barros. [Marcha...vol.1; p.85].
  • A família Pompêo de Barros deve ter se formado por volta de 1800.
  • Meu pai, Sebastião Pompêo de Barros, nasceu em 28/8/1846. Meu avô paterno, Salvador Pompêo de Barros, terá nascido por volta de 1800 e já era Pompêo de Barros.
  • Os Pompêo de Barros devem ter tido origem em Diamantino, c. 1800. Porque, "Em 1800...chegou o fazendeiro Vicente Francisco Paes de Barros (em Diamantino) com seus trens, escravos, camaradas e ferramentas competentes para a lavoura da roça". [Revista do Instituto Histórico de Mato Grosso, anos XXV e XXVI, "Diamantino no Século XVIII", P. João Batista Selvaggi; S. J., p. 65]"
  • Gessner Pompílio Pompêo de Barros, "Diário: notas, idéias e impressões, começado em 26/10/1931, em Itapetininga, SP. [exemplar único, escrito à mão, em posse de sua neta].
  • Por aqui acabará este lado da família Pompêo de Barros. Todos os descendentes homens do lado de Sebastião Pompêo de Barros do século XX já morreram. Gessner deixou três filhas mulheres. Nestor, aviador, morreu sem descendência. Gérson, que por razões que hoje seriam controladas pela medicina, foi internado num sanatório do Rio de Janeiro e também morreu sem deixar filhos. Muitos de nós ainda usam o Pompêo de Barros nos nossos nomes, mas a permanência deste nome representando os grandes aventureiros, desbravadores e negociantes de diamantes das bandeiras matogrossenses, tem seus dias contados. Que o espírito da aventura, da curiosidade, da intelectualidade e coragem que sempre esteve com eles continue a nos inspirar e guiar, quer usemos o nome de família ou não.
Notas
  • "A grafia certa seria -- Pompeu de Barros. Meu pai porém escrevia e desejava que se continuasse a escrever Pompêo de Barros." [Gessner Pompílio Pompêo de Barros]
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