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Goes ou Gois
História
- Trata-se de um nome de raízes toponímicas, tirado que foi a designação da vila e terra de Goes, sendo a forma Goes a que tem mais tradição de uso.
- Constituíndo das raras linhagens que se podem traçar desde os seus inícios, provém ela de D. Anião Transtamires ou Trastares, a quem a Rainha D. Teresa fez doação da terra de Goes e seu termo no ano de 1105.
- A adopção deste nome como apelido é que foi bastante mais tardia, se bem que efectuada pela linha de descendência varonil e primogénita do referido D. Anião.
- Vasco Pires Farinha, nome extraído do senhorio da terra de Farinha-Podre - foi sétimo senhor de Goes e instituiu morgado com todos os seus bens, a ele vinculando também as terras daquele seu senhorio, visto que pelos termos da respectiva doação, também elas se podiam considerar bens livres e alodiais, para o que o obteve carta de confirmação do rei em 1281.
- A chefia desta família prosseguiu, portanto, na linha dosa fruidores deste vínculo, vindo a recair na Casa dos Silveiras, condes de Sortelha.
- Ao cronista e grande humanista Damião de Goes - cuja ascendência se não consegue entroncar na linhagem dos Goes - concedeu o imperador Carlos V armas diferenciadas daquelas, reconhecidas em Portugal, por carta de 15 de Agosto de 1567.
- As armas que a seguir se descrevem eram as do ramo primogénito dos Lemos, que haviam possuído a vila e morgado de Goes, pelo casamento de Gomes Martins de Lemos, senhor de Oliveira do Conde, com a herdeira daqueles bens, Mécia Vasques de Goes, que era filha primogénita do 11º senhor de Goes.
Armas
- De azul, seis cadernas de crescentes de prata, em duas palas. Timbre: um dragão sainte de verde, armado e lampassado de vermelho, e carregado de um crescente de prata no peito.
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