Georgina Antonina de Freitas Afonso
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Estevão Ferreira
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • (SOVERAL) Estêvão Ferreira, que nasceu cerca de 1310 e faleceu depois de 3.1.1393, data do seu testamento na sua quintã do Casal de Cavaleiros, e antes de 6.8.1394. A 5.7.1355 instituiu o morgadio de Fajozes (Vila do Conde), com sua capela de Stª Mª Madalena no mosteiro de S. Simão da Junqueira, onde foi sepultado, tal como sua mãe (Crónica de S. Cruz, Cap. 11, f. 322). Sucedeu a seu tio Martim Ferreira nos morgadios de Cête e do Casal de Cavaleiros, documentando-se como escudeiro do Casal de Cavaleiros, onde deve ter vivido e falecido velho. Estêvão Ferreira, na instituição do morgadio de Fajozes, manda que digam 12 missas mensais, uma pela sua alma, de sua mãe e de Rui Gomes, seu tio, Constança Gomes, sua tia, e Margarida Esteves, sua avó, Patrício Pais e Estêvão Anes, priores de S. Simão da Junqueira, Estêvão Martins, Álvaro Gonçalves e seu irmão Nuno Gonçalves, Mor Martins e Mécia Vasques, suas mulheres, e Rui Gonçalves, abade de Cedofeita. Nomeia testamenteiros seus filhos Rui Ferreira e João Ferreira, e o prior de S. Simão da Junqueira. Nomeia o dito Rui Ferreira nas fazendas da Maia e Varzim, com obrigação de dar 100 libras anuais para as obrigações do morgadio. Por falta de Rui Ferreira nomeia Martim Ferreira, também seu filho e arcediago do Couto, e depois seu outro filho Álvaro Ferreira, e em falta deste outro filho Gomes Ferreira. Por morte de todos, fica ao parente mais chegado. Casou a 1ª vez com Mor Martins Fariseu, filha herdeira de Martim Anes Fariseu, que levou em dote o morgado que este tinha e fora instituído nas quintas de Espladem (o paço que em 1307 Lourenço Anes Redondo tinha em Esposende?), Terroso (Póvoa de Varzim) e Recezinhos (S. Martinho?) por D. Mor Lourenço de Arões [11] , por testamento de 1347, onde se diz que o dito Martim Anes Fariseu era seu criado e o nomeia como administrador. D. Mor Lourenço casou a 1ª vez com Lourenço Anes Redondo, meirinho-mor do reino, que a 14.6.1318 entregou a sua quintã de Terroso como penhor da sua palavra num acordo de paz com Vasco Gonçalves Pereira, promovido pelo rei. Mor Lourenço casou com Lourenço Anes Redondo antes de 1307, sem geração, e voltou a casar antes de 16.8.1329 com Martim Lourenço da Cunha, de quem foi 1ª mulher, também sem geração. Nas Inquirições de 1343 diz-se que havia 25 anos que Dona Mor sonegava bens e herdades em diferentes lugares da freguesia de Terroso. Estêvão Ferreira casou a 2ª vez com Mécia Vasques (b), como o próprio diz no seu testamento, de quem terá tido pelo menos um filho.
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