Família Almeida e Vasconcellos Pinto Coelho - Ascendentes, descendentes e colaterais
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Fontes
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - vol.7 - pág.54;
Anuário da Nobreza de Portugal - 2006 - Tomo IV - pág.204;
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol.IV - pág.379 (Coelhos);
Pedatura Lusitana - Tomo III - vol.I - pág.10 (Coelhos);
Manuel Abranches de Soveral - Genealogias diversas na base de dados (GeneWeb ROGLO).
Pero Esteves Coelho
+ Santarém, executado 1361
Pais
Filhos
Notas Biográficas
  • Fidalgo do Conselho de D. Afonso IV;
  • Foi um dos executores de D. Inês de Castro. Fugiu para Castela após a morte de D. Afonso IV (1357), sendo trazido para Portugal em 1360, por troca de prisioneiros, foi então executado por D. Pedro I.
  • Logo a 18.10.1357 D. Pedro I doou a Vasco Martins de Sousa todos os bens móveis e de raiz que foram de Pero Coelho.
Notas
  • "A Portugal forom tragidos Alvoro Gomçallvez e Pero Coelho, e chegarom a Samtarem omde elRei Dom Pedro era; e elRei com prazer de sua viimda, porem mal magoado por que Diego Lopez fugira, os sahiu fora arreçeber, e sanha cruel sem piedade lhos fez per sua maão meter a tromento, queremdo que lhe confessassem quaaes forom na morte de Dona Enes culpados, e que era o que seu padre trautava contreelle, quamdo amdavom desa viindos por aazo da morte della; e nenhuum delles respomdeo a taaes preguntas cousa que a elRei prouvesse; e elRei com queixume dizem que deu huum açoute no rostro a Pero Coelho, e elle se soltou emtom comtra elRei em desonestas e feas pallavras, chamamdolhe treedor, fe perjuro, algoz e carneçeiro dos homeens; e elRei dizemdo que lhe trousessem çebolla e vinagre pera o coelho, emfadousse delles e mandouhos matar. A maneira de sua morte, seendo dita pelo meudo, seria mui estranha e crua de comtar, ca mandou tirar o coraçom pellos peitos a Pero Coelho, e a Alvoro Gomçallves pellas espadoas; e quaaes palavras ouve, e aquel que lho tirava que tal officio avia pouco em costume, seeria bem doorida cousa douvir, emfim mandouhos queimar; e todo feito ante os paaços omde el pousava, de guisa quc comendo oolhava quamto mandava fazer. Muito perdeo elRei de sua boa fama por tal escambo como este, o qual foi avudo em Portugal e em Castella por mui grande mal, dizemdo todollos boons que o ouviam, que os Reis erravom mui muito himdo comtra suas verdades, pois que estes cavalleiros estavom sobre seguramça acoutados em seus reinos." - Fernão Lopes (CRÓNICA DE D. PEDRO I).
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