Família Almeida e Vasconcellos Pinto Coelho - Ascendentes, descendentes e colaterais
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Fontes
Les Dynasties d'Europe, Jirí Louda - Michael Maclagan, Ed. Bordas, nouvelle édition, Paris 1993 [edição francesa de "Heraldry of the Royal Families of Europe"];
A Herança Genética de D. Afonso Henriques, Luis de Mello Vaz de São Payo, Universidade Moderna do Porto, Porto 2002;
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - 50 vols., Editorial Enciclopédia, Lisboa.
Espanha (Casas Reais)
História
  • Tradicionalmente, começa-se a contar os Reis de Espanha a partir de Joana I , dita "A Louca", filha dos Reis Católicos, no entanto, a Monarquia Espanhola tem as suas origens nas antigas Monarquias peninsulares que se formaram durante a Reconquista Cristã a partir do Reino das Astúrias.
  • Entre os Reinos Medievais das Espanhas podemos contar os reinos de Leão, Castela, Galiza, Navarra, Aragão, Maiorca, Valência e o condado de Barcelona, ora independentes, ora em uniões pessoais das Coroas.
  • O Reino de Navarra teve a sua origem no reino de Pamplona, com Inigo Arista, cuja dinastia reinou até 905, seguindo-se a dinastia Ximena e outras, algumas com ligações à dinastia de França, até à divisão de Navarra entre a Coroa de Aragão e França.
  • O Reino das Astúrias, onde Pelágio inicia a Reconquista Cristã e funda uma dinastia, vem a dar origem ao reino de Leão, quando Afonso III transfere a sua capital de Oviedo para León. Após a sua morte em 910, o reino é dividido pelos seus três filhos, ficando Leão para Garcia I, Galiza para Ordonho II e as Astúrias para Fruela II.
  • Em Leão, reinou a dinastia Asturo-Leonesa até à morte de Fernando o Magno, em 1065, seguindo-se a dinastia Ximena e depois a de Borgonha, de 1126 até à união definitiva com Castela.
  • Em Castela, reinou a dinastia Ximena, desde Fernando o Magno, em 1037, seguindo-se a de Borgonha, desde 1126 com Afonso VII até à morte de Pedro I, o Cruel, em 1369, seguindo-se a de Trastâmara, desde Henrique II até à união com a Coroa de Aragão.
  • Em Aragão, depois da separação do reino de Pamplona, em 1035, quando morreu Sancho Garcês III, que dividiu o seu reino pelos filhos, deixando o território de Aragão ao seu filho Ramiro I, reinou a dinastia Ximena. Seguiu-se a dinastia de Barcelona, desde a abdicação de Petronila a favor do seu filho Afonso II, em 1164, até à morte de Martim I em 1410. Em 1412, torna-se rei de Aragão Fernando I, filho de João I de Castela e de Leonor de Aragão, da dinastia de Trastâmara, que foi a dinastia reinante até à união com a Coroa de Castela.
  • Com Joana I, filha e herdeira dos Reis Católicos, Isabel I, rainha de Castela, e de Fernando II, rei de Aragão, faz-se a união das Coroas, que irá levar à unificação de Espanha.
  • Com Carlos I, rei de Espanha [o Imperador Carlos V], filho de Joana I (última rainha Trastâmara) e de Filipe de Habsburgo, arquiduque de Áustria (filho do Imperador Maximiliano I, arquiduque de Áustria), inicia-se a dinastia de Habsburgo em Espanha, que irá reinar até 1700.
  • Com a morte de Carlos II (último rei Habsburgo de Espanha) sem descendência, em 1700, sucede-lhe o seu sobrinho-neto Filipe, duque de Anjou, filho de Luis, Delfim de França [le "Grand Dauphin"] e neto de Luis XIV, rei de França, e da rainha, Maria Teresa de Áustria, infanta de Espanha (irmã de Carlos II e filha de Filipe IV, rei de Espanha). Este reinado, de Filipe V, é o início da dinastia de Bourbon [ou Borbón] em Espanha, que, com algumas interrupções (usurpação de José Bonaparte, eleição de Amadeu de Sabóia, 1ª e 2ª Repúblicas e o Estado Espanhol [Regime Franquista]), após 3 restaurações, é até hoje a Casa reinante em Espanha, tendo como Rei Filipe VI.
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