Família Almeida e Vasconcellos Pinto Coelho - Ascendentes, descendentes e colaterais
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Fontes
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lisboa - vol.4 - pág.1010;
Histórias de Inácios, Gonçalo Nemésio, Dislivro Histórica, Lisboa 2005 - vol.II - págs.53 a 57;
Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 3ª edição, Lisboa 1987 - pág.110.
Braamcamp
História
  • Família holandesa, de negociantes aristocratas, que passou a Portugal na pessoa do diplomata Hermano José Braamcamp.
  • Esta família, descende de Tomás Braamcamp, proprietário em Ryssen, Holanda, de quem foi filho Rogério Braamcamp, que casou em 1659 com Teodora ten Winkel.
  • Deste casal foi filho João Braamcamp, cidadão de Amsterdão que se converteu ao catolicismo e casou em 1699 com Henriqueta van Beeck, pais de Hermano José Braamcamp, que [antes de 1726] se fixou em Lisboa, onde foi ministro residente da Prússia de 1751 até à sua morte em 1775.
  • Do seu casamento com D. Maria Inácia de Almeida Castelo Branco, Senhora do morgado da Luz, proveio larga geração e descendem em Portugal todas as pessoas que usam o nome de Braamcamp.
Armas
  • Escudo cortado, sendo o primeiro de ouro, com duas palmas de verde, passadas em aspa, e o segundo partido de: o primeiro de verde, com quatro árvores de prata dispostas sobre um terrado do mesmo; e o segundo de azul, com um esquilo de prata, rompante sobre uma prancha de vermelho, saínte em banda de um mar de prata.
  • Timbre: o esquilo sobre a prancha do escudo. Trazem os Braamcamp por divisa: LABOR VINCIT AERUMNAS
Notas
  • Por diversas vezes o animal representado nas armas dos Braamcamp, um esquilo, foi mal interpretado como uma raposa ou como uma lontra:
  • “Na Holanda, a família Braamcamp (...) usava do brazão descripto por J. B. Rietsap (...): Coupé: ao I d’or à deux palmes de sinolple, passées en sautoir; au 2 parti: a) de sinople à quatre arbres d’argent rangées sur une terrasse de même, b) d’azur au renard au naturel issant d’une eau du même et rampant contre um bâton de gueules en bande. Cimier: les meubles du 3.
  • Fr. Manuel de Santo António (...) descreve o brazão dos Braamcamps, nacionalisados já portugezes, quasi da mesma forma: São suas armas o escudo cortado em faxa, na primeira, em campo d’ouro, duas estrellas de cinco raios em pala entre duas palmas de verde em aspa; a segunda faxa partida em pala, a primeira em campo de prata, tres cyprestes da sua cor em campo de campanha, na segunda d’azul uma arda ou lontra de prata armada de ouro, sentada em uma taboa vermelha e esta sobre um mar de azul e prata; timbre uma das estrellas.
  • Ambos os auctores se enganaram, porém, na espécie de animal que põem no terceiro quartel do escudo: nem é uma rapoza nem uma lontra, mas sim um esquilo. Mr. de Bastide no seu Temple des arts ou le Cabinet de Mr. Braamcamp (pag. 87) diz, descrevendo um quadro (...) il y a un écureil posé sur une planche au milieu d’une mer agitée, sujet tiré en partie des armes de Mr. Braamcamp. (...)” (António de Oliveira Martins, Elogio Histórico de Anselmo José Braamcamp, p.80)
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