Diogo Pacheco de Amorim - Breve Registo Familar
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Pachecos - Subsídios para a sua Genealogia, por Abílio Pacheco de Carvalho
Pacheco
História
  • História
  • Entendo que o estudo comparado das armas de Laras, Gusmões e Pachecos poderá dar uma pista sobre a origem dos Pachecos. Vejamos:
  • Armas dos Laras: De prata, duas caldeiras de negro, com arcos a asas de ouro, postas uma sobre a outra. Timbre: um galgo de prata sainte, malhado de negro.
  • Também há quem lhes atribua: de vermelho, duas caldeiras xadrezadas de ouro e vermelho, uma sobre a outra, com quatro cabeças se serpe de verde em cada asa. Não se atribui qualquer timbre a esta variante das armas dos de Lara.
  • Armas dos Gusmões: De azul, duas caldeiras xadrezadas de ouro e vermelho, uma sobre a outra, serpenteadas de ouro em cada uma das asas; bordadura de prata carregadas de oito mosquetas de arminhos. Timbre: três pescoços e cabeças de serpe de ouro.
  • As investigações mais recentes reveleram ser os de Guzman - uma das grandes linhagens das Espanhas - um ramo mais novo dos condes soberanos de Castela de onde já, antes, haviam saído os de Lara. Serão os Laras, "uma família das mais nobres linhagens de toda a Península, por diversas vezes aparentada com as casas reais de Castela, Leão, Navarra e Aragão, cuja a história se encontra intimamente ligada à de todos estes reinos.
  • Pela sua maior simplicidade, as armas dos Laras deverão ser as mais antigas, devendo corresponder às que seriam as armas dos Condes de Castela.
  • As armas dos Pachecos, tal como as dos Gusmões, são semelhantes às dos Laras, com a diferença das três faixas de veiros de ouro e vermelho pelo lado dos Pachecos e do axadrezado de ouro e vermelho, pelo dos Gusmões. Continuando a seguir o critério da maior simplicidade, as dos Pachecos deverão ter sido as primeiras a diferenciar-se das dos Laras: de ouro, substituindo a prata e mudando o timbre do galgo para as duas cabeças de serpe. Quanto aos Gusmões, com o campo de azul, terão acrescentado uma cabeça de serpe as duas cabeças dos Pachecos e a bordadura de prata carregadas de oito mosquetas de arminho.
  • Esta é uma pista para poder resolver o velho problema do entroncamento dos Pachecos na antiga nobreza hispânica.
  • Quanto ao que se julga saber e agora copiando do site da Genea:
  • "Dizem os genealogistas que o primeiro a usar este apelido e a transmiti-lo aos descendentes foi Fernão Rodrigues Pacheco, que, nas lutas entre D. Sancho II e seu irmão, o Conde D. Afonso de Bolonha, depois rei D. Afonso
  • III, teve a alcaidaria de Celorico da Beira pelo primeiro, defendendo heroicamente o seu castelo. Do seu casamento com D. Constança Afonso de Cambra teve vários filhos, do qual o primogénito usou e transmitiu aos descendentes o nome de Pacheco."
  • Atingiram os Pachecos o cume do seu poder em Portugal ao longo dos reinados de D. Afonso IV, D. Fernando e na primeira parte do reinado de D. João I, com um óbvio eclipse no tempo de D. Pedro. com a Lei Mental, obrigados a vender à Coroa as suas terras, partiram para Castela, onde se mantiveram como uma família poderosa durante os séculos que se seguiram. Os que por cá ficaram foram sobrevivendo, em amena e contínua decadência, afastados da Corte e dos centros do Poder, com um estatuto mitigado de nobreza rural. São identificáveis, como ramos dos Pachecos de Portugal, os seguintes:
  • Pachecos de Barrosas, Senhores das Casas de Santo André e da Ledesma, em Lousada Neles se encontra a varonia dos Pachecos em Portugal.
  • Pachecos Pereira da Casa de Belmonte, no Porto
  • Borges Pacheco, de Braga, com o seu solar na Casa de Infias, nessa cidade
  • Pachecos de Amorim, de Refóios, em Ponte de Lima
  • Quanto aos Pachecos de Amorim, encontra-se aberta como família, nesta página familiar, onde se encontra referida com mais pormenor.
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Armas
  • As armas: de ouro, duas caldeiras de negro, uma sobre a outra, ambas carregadas de três faixas de veiros e de asas serpentíferas. Timbre: duas cabeças de serpe afrontadas de ouro, batalhantes e com os pescoços enrolados.
  • A Duarte Pacheco Pereira, uma das mais valorosas personalidades da história da Índia Portuguesa e autor do Esmeraldo de Situ Orbis, foram concedidas armas novas por carta de 2 de Agosto de 1504, dadas pelo Rei de Cochim: de vermelho, cinco coroas de ouro, de oito florões, postas em aspa; bordadura de prata, aguada de azul, carregada de oito castelos de madeira, de verde, cada castelo armado sobre dois navios rasos, de sua cor. O escudo cercado de sete estandartes mouriscos, quatro à direita, de vermelho, prata, vermelho e azul, e três à esquerda, de prata, vermelho e azul. Timbre: um castelo do escudo, rematado por um estandarte mourisco, de vermelho.
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