Familia Arez e Tavares de Almeida
Página Inicial | Contacto
 

Lobato de Faria
História
  • I-Lobato
  • História
  • Este nome, tanto pode tratar-se de um patronímico como pode derivar de alcunha, sendo «lobato» um pequeno lobo.
  • De qualquer forma, passou a existir uma família que adoptou esse termo como apelido, talvez também tirado do nome próprio que se sabe ter igualmente existido sob tal forma.
  • Sabe-se que na primeira metade do séc. XIII veio para Portugal um fidalgo castelhano, que fugia às consequências do crime que praticara na sua pátria, de ter queimado um convento em Melon, num couto de que era senhor D. Vasco Lobato. Casando-se com D. Maria Saraça, teve filhos que continuaram o seu apelido.
  • II-Faria
  • História
  • O uso deste sobrenome é bastante remoto, não se sabendo qual a sua raiz, possivelmente toponímica.
  • Na segunda metade do séc. XII vivia já um certo João de Faria que foi pai de D. Godinho, o prelado que sucedeu a D. João Peculiar na arquidiocese de Braga e que viria a ser beatificado.
  • De outros Farias medievais se tem notícia documentada, todos eles pertencentes à nobreza, se bem que nos não seja possível entroncá-los uns aos outros.
  • Assim, a um Lourenço Faria se faz menção em 1288, nas inquirições de D. Dinis, dizendo-o senhor da Quinta de Onega do Paço. E em 1360, no instrumento de comprovação do casamento de D. Pedro I com D. Inês de Castro, surge como uma das testemunhas um Garcia Martins de Faria, cavaleiro.
  • O mais famoso de teodos eles não deverá ser esquecido: Nuno Gonçalves de Faria, o célebre alcaide-mor do castelo de Faria, que deu a vida para conservação deste em poder dos portugueses.
Armas
  • I-Lobato-De vermelho, três castelos de prata; bordadura de ouro, carregada de oito lobos passantes de negro. Timbre: um castelo do escudo, rematado por um lobo de negro, sainte.
  • II-Faria-De vermelho, uma torre de prata, lavrada de negro, acompanhada de cinco flores-de-lis de prata, três em chefe e uma em cada flanco. Timbre: a torre do escudo, encimada por uma das flores-de-lis.
© 2004  Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda.